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lost in wonderland

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Down the memory lane... IRC

Setembro 19, 2017

(porque a malta à medida que vai ficando idosa gosta cada vez mais de perder-se as avenidas da memória) há uns dias a conversa escorregou para o IRC, e a criação dos serviços da PTnet, e os tempos dourados da internet por dial-up. o IRC era um fenómeno, e talvez das coisas que mais nostalgia trazem a quem viveu a internet naquela altura. era um sítio muito fixe para se estar. a malta entrava, chamava a lista de canais, e juntava-se àqueles cujas as temáticas ou locais interessavam. aos poucos entrava-se nas conversas do canal, mandávamos umas bocas uns aos outros, e depois as conversas continuavam em privado,

oi
ddtc
m/f
idade

quantas amizades e relações não começaram assim?

depois havia as novelas. cada canal tinha as suas. principalmente por causa da "ditadura" dos OPeradores, e da sede pelo poder. o @ era a coroa, o simbolo da elite, e o fruto mais apetecido. logo a seguir vinham os +voice, (que tecnicamente não valiam de nada, a não ser que o canal fosse moderado) mas a malta não se importava de lamber o cu aos OPs só para esta mais acima na lista de nicks. quem tinha voice era sinal que tinha friends in high places, literalmente.

às vezes aconteciam rixas épicas, e a malta acabava kickada ou banida. alguns revoltavam-se, criavam novos canais, levando consigo outros dissidentes. também havia muita guerrilha. um exemplo disso eram os takeovers. a malta organizava-se, desatavam a floodar todàgente que estava no canal para fora da rede, e depois um dos atacantes tornava-se OP e concedia a graça aos compinchas. enquanto a ordem não era restaurada pelos donos do canal, eles tinham os seus 15 minutos de glória, que eram aproveitados para mudar a descrição do canal, e talvez encher aquilo com bonecada em ascii art.

haviam uns users que estavam sempre ligados, dia e noite, sempre muito quietos e pouco participativos. só respondiam se nos metêssemos com eles. eram os bots, o seu propósito era ajudar a manter o canal. alguns tinham truques porreiros.

ocasionalmente acontecia uma cena (pouco) fixe, chamada netsplit. quando a malta começava a abandonar os canais em massa, era sinal que um dos nós da rede se tinha desligado e estávamos isolados. nesta altura também havia corrida para ser OP do canal, que durava enquanto a rede não era restabelecida, o que podia durar uns minutos.. ou umas horas.. ou uns dias.

longas noitadas agarrados ao teclado, a conversar ou a kitar o cliente de IRC, com comandos e cenas, para automatizar o acesso, tipo identificar o nick e entrar nos canais habituais. entretanto começaram a aparecer uns scripts que vieram apimentar as coisas. metiam na mão de qualquer pato bravo a possibilidade de nukar e floodar aquele user que não morríamos de amores, era uma animação :D

de quando em quando, ou porque a rede estava instável ou porque a PTnet estava adormecida e estávamos simplesmente aborrecidos, íamos até lá fora, à undernet, ou à DALnet, ou à EFnet, ver as modas. mas era chato estar sempre a alternar entre servidores.

depois haviam as famosas jantas e os meets, organizados pelos canais, onde a malta tinha oportunidade de conviver fora da rede com as pessoas que estavam por trás dos nicks. muitos acabavam por descobrir que afinal a _V4n3SsA_ não tinha cabelo comprido, nem olhos azuis, nem vestia copa 34DD. era, de facto, loira e media 1.80m, mas tinha demasiado pêlo na cara  e uma corcunda pouco atraente.

grandes tempos *suspiro*

apercebi-me, de repente, que fez por estas alturas 20 anos que me liguei à net e ao IRC pela primeira vez. mais de metade da minha vida.. não vou cair no cliché de rematar isto a dizer que estou velha.. tipo ya, tá todàgente morta de saber isso.. vou cair sim no outro cliché, aquele sobre a rapidez com que o tempo passa, sem darmos por nada. 20 anos é MUITO tempo.. mas na minha cabeça, nem por isso..

o IRC ainda existe, mas já está muito distante daquele IRC que conhecíamos e amávamos, mesmo com todos os defeitos que tinha. it's true what they say, tudo tem o seu tempo :')

A última vez

Abril 29, 2016

eram quase seis da manhã, eu só já queria aterrar no vale dos lençóis, para encostar a cabeça numa almofada um par de horas antes de ter que me fazer à vida novamente. àquela hora nem pensar que ainda ia esperar por um autocarro, daí que tomamos um táxi, numa zona de bares, que fica de caminho.

o taxista estava muito animado, e não deve ter percebido pela nossa cara que não tínhamos acabado de sair de um bar já valentemente tocados, mas sim de um dia de trabalho que já durava há quase 20 horas. na rádio passava kizomba em altos berros, e mesmo com as nossas cabeças a pender pro lado, ele não. se. calava. com conversa de circunstância. 

por cortesia, não nos manifestamos, provavelmente até ele estaria farto do dia da noite de trabalho e aquilo servia-lhe de escape. o nosso silêncio deveria ser suficiente para dar a dica, só que não... entretanto, a rádio interrompeu a música para passar uma rubrica humorística qualquer. o fulano aumentou ainda mais o volume, e ria-se alarvemente das parvoíces que as colunas do carro iam grunhindo, num ruído quase ensurdecedor para os meus ouvidos já sensíveis ao som. cada km que passava pela janela, tinha um sabor a conquista.

na manhã seguinte instalei uma certa app. temos pena, meus amigos.

O Bife

Dezembro 15, 2015

há 15 anos atrás, neste preciso dia, isa subiu a lisboa em busca de um rumo diferente para a sua vida. calhou encontrar-se com o um amigo que estava nas mesmas condições e juntos percorreram um pavilhão da FIL em busca de inspiração divina (e encontraram, btw).

depois ficaram com tempo livre para aproveitar o resto da tarde. deram uma volta pelo parque e abancaram no teleférico, a apreciar as vistas do tejo lá do alto. depois passaram no recente centro comercial vasco da gama, e a seguir apanharam o metro para ir até ao centro comercial portugália, visitar a animezoon e a mongorhead, dois lugares de peregrinação da altura.

entretanto chegou a hora de jantar e já que ali estavam, ele sugeriu que fossem à portugália comer um bife.

dois bifes de aspecto delicioso aterraram na mesa. mas isa mal conseguiu dar uma dentada no seu.. tinha um nó no estômago que impedia a passagem de qualquer coisa sólida que ela tentasse engolir. um crime, deixar praticamente intocado aquele belo naco de carne a nadar naquele molho amarelo decadente.. na verdade, ela estava mais interessada no outro bife


eventualmente, isa fez-se ao bife, o bife deixou-se filar, e tem andado comê-lo desde então. e hoje, ao contrário de há 15 anos atrás e sem nós no estômago, isa não teve problemas nenhuns em comer o seu bife.

A internáite só me dá más notícias II

Março 15, 2013

BAI BAI GOOGLE READER

 

custo a acreditar neste anuncio, e custo a acreditar neste tipo de modelo de negócio - irritar utilizadores fieis. aposto que na base desta decisão (merdosa) está o G+.. querem à força meter-nos a usar aquilo - que by the way, NOT GONNA HAPPEN. primeiro cortaram com os shares, uma funcionalidade muita porreira e que providenciava endless hours of fun, e agora decidiram dar-lhe o golpe final. 

 

quando me apresentaram ao RSS, no inicio de 2005, fiquei completamente rendida ao potencial da tecnologia, que me permitia pegar numa porrada de sites (especialmente blogs) e segui-los num único sítio. poupava-me imenso tempo e era uma forma realmente prática de acompanhar e consumir conteúdos quase desenfreadamente.

 

comecei por utilizar aplicações nativas, mas rapidamente voltei-me para as web based, sempre era menos uma aplicação a correr e apenas mais uma tab no browser. usei o netnewswire durante algum tempo, e depois mudei-me de armas e bagagens para o netvibes

 

entretanto veio-me parar uma coisa às mãos que mudou a forma como utilizava a internet - passou a andar comigo no bolso - e como tal, tive que ajustar os meus hábitos de internauta (ROTFL). um deles era precisamente a forma de seguir feeds. inicialmente experimentei várias apps, mas por causa da sincronização entre o iphone e os pc's, nenhuma parecia realmente portar-se à altura.

 

foi então que decidi começar a usar o google reader. conhecia-o de ginjeira, embora o seu aspecto tenha-me mantido sempre à distância.. mas como parecia ser a única solução, bora lá dar-lhe uma oportunidade.. e foi o inicio de uma longa e proveitosa relação, até aos dias de hoje!

 

adoro-o pela sua simplicidade, rapidez, funcionalidade e disponibilidade. entretanto sofreu vários facelifts ao longo do tempo que lhe foram tornando a interface cada vez mais agradável, culminando nesta actual, que está pura e simplesmente genial..

 

..e vão-lhe puxar a ficha.. ARGHHHHHHHHHHH!!! PQP!!

Adolescências

Janeiro 22, 2013

hoje durante o almoço, deixei fugir os ouvidos para a conversa de 3 jovenzinhas, que ocupavam a mesa ao lado.

 

o assunto era um completo cliché adolescente, amores não correspondidos, fraca auto-estima e outros dilemas associados.. uma delas estava mesmo desgostosa e as outras duas, apesar de viverem os mesmos dilemas, tentavam animá-la com os conselhos da praxe "tens que aprender a gostar de ti.. se não gostares de ti, quem gostará?" e coisas do género. e não eram feiinhas nem nada que se pareça.. miúdas absolutamente normais.

 

aquilo deixou-me a pensar.. man, que raio de problemazinhos que temos durante adolescência. é mesmo uma fase de merda, fazemos tempestades em copos de água por tudo e por nada, parece que temos o fim do mundo sempre à perna.. a altura mais fácil de sempre, em que já temos uma certa independência e sem ser os estudos, ainda não temos grandes responsabilidades, transformada numa batalha campal por causa das hormonas.

 

se bem que vivi essa fase de uma forma um bocado diferente.. sabia que era uma altura complicada da vida, o tempo custava a passar comó raio, a escola era uma treta, mas já tinha chatices e dilemas que me sobrassem e não me queria meter em sarilhos, por isso, fiquei sentada (literalmente).. à espera que essa fase passasse.

 

não tou a brincar lol não ajudava nada ser bicho do mato, não me conseguia integrar em grupinhos. nem dos tótós, ninguém queria nada com eles, nem dos marrões que só falavam da matéria e estavam sempre enfiados na biblioteca, nem das miúdas fixes, que passavam o santo dia a discutir rapazes, marcas e a dar para trás nas outras, nem daqueles que aproveitavam os intervalos para irem para o café ou fumar para trás do ginásio, muito menos dos que estavam sempre enfiados no campo de jogos... vai daí, arrastava o cú pelos bancos, de preferência ao sol. umas vezes tinha companhia outras não, a conversa era o que calhava, até porque aquilo que eu gostava realmente de conversar, poucos ligavam (música, cinema, etc).

 

teve as suas vantagens, não há vergonhas para carpir. nunca me meti em sarilhos, nunca fui rebelde sem causa, nunca andei na má vida, não fiz cenas aos meus pais, não fui bicicleta. a desvantagem é que foram alguns seis ou sete anos anos sem nada que valha a pena recordar, sem grandes emoções, sem grandes amizades, sem... bem... nada!

 

quando "voltei" à mesa, perguntei ao marido se também tinha tido aqueles dramas da tanga quando era adolescente.

 

"se pudesse viajar no tempo, voltava atrás e dava um enxerto de porrada em mim mesmo, por ser tão aborrecido" partiu-me a rir com a resposta!

"a sério" continuou "pouco saía e não era muito de alinhar com o pessoal, era só computador ou basket..." 

 

eu, mesmo que pudesse voltar atrás, acho que não mudava nada, pelo menos a esse respeito. a minha verdadeira "adolescência" começou aos 20, e foi muito boa :D

E o belíssimo momento que tive ontem à noite?

Janeiro 17, 2013

tudo começou porque me lembrei de ir ouvir uma música que tínhamos apanhado na oxigénio. os locutores da rádio pareciam excitadíssimos com o projecto e de facto, apesar de parecer música de igreja, o som até é bem porreiro. 

 

eis que no meio daquela algazarra toda de sinos, um acorde qualquer desencadeou-me um poderoso fashback!

 

trouxe-me à memória a música do genérico de um programa sobre cinema, que passava na rtp 2, nos finais dos anos 80. ADORAVA aqueles breves segundos, a melodia parecia-me *tão* bonita. depois o programa terminou e nunca mais voltei ouvi-la..

com o tempo, foi ficado cada vez mais calcada na memória, até que ontem o pantha du prince mais a sinfonia do carrilhão encarregaram-se de ir lá ao fundo do poço resgatá-la :D

 

bom, deixa-me lá aproveitar estes anos todos de evolução tecnológica e tentar a sorte, pode ser que entretanto alguém tenha uploadado aquela relíquia para o tubo. command + t and let the search begin!

 

às 22:47 faço a primeira pesquisa, à procura do nome do tal programa.. tinha a vaga ideia que seria qualquer coisa do género "cinema magazine" mas as pesquisas não estavam a produzir resultados. às 23:07 lanço o repto no twitter, podia ser que algum dos meus followers se recordasse do programa. pouco depois as sugestões começam a chegar, e às 23:26 um dos contactos dispara cinemagazine

 

não tardou muito até encontrar um video que parecia reunir todas as características, uma emissão com alguns 20 anos... quando aquilo começa a rodar ia tendo um fanico!!

 

ainda não tinha recuperado totalmente do assombro quando o marido, de iphone em punho, consegue tagar aquele som ultra gasto no shazaam.. nem queria acreditar que estava prestes a ouvir a música do genérico completa, pela primeira vez na vida..aaaaaaaah!!!

 

grooveshark to the rescue e segundos depois tava a bombar nas colunas do mac. OPÁ.. pulei, gemi e guinchei durante quase uma hora às contas daquilo muahahahha apesar de não ser o meu género habitual de música, adorei!! os últimos segundos então, fazem-me revirar os olhos nas orbitas \m/

 

(sim, eu sei que tenho um problema qualquer loll mas acho que não há nada a fazer quando a isso, a música tem o dom de me fazer perder a razão. é das coisas mais susceptíveis de me provocar ataques histéricos.. o historial já vai longo :D) 

 

e pensar que precisei de apenas 40 minutos para encontrar um som que não ouvia há 20 anos.. I FUCKING LOVE THE INTERNET!!

 

(ah, e já não é a primeira vez que isto acontece he he he)

Faith in the system...

Dezembro 07, 2012

não é novidade que vivemos num pais burocrático, disfuncional, desorganizado e colado com fita-cola, onde facilmente se parte do princípio que nada funciona realmente bem.. novidade é quando as coisas funcionam!

 

por exemplo. no mês passado o BES emitiu-me um cartão de débito novo. quando o recebi, a minha principal preocupação era actualizar a via verde, pois passo todos os dias pelas portagens da 25 de abril e não queria ter o semáforo e a sua companheira corneta a anunciar ao mundo que sou caloteira (been there, done that). além disso, aquela zona costuma estar minada de policias e não me apetecia ser mandada parar sem necessidade (já os vi serem caçados por esse motivo).

 

mas esqueci-me de fazer isso antes do fim do mês e no primeiro dia útil de dezembro pedi um milagre aos santinhos, que ao passar pela portagem acendesse o verde.... e não é que aconteceu mesmo?? muhahaha o sistema não deve estar actualizado w00t 

 

...mas não abusemos da sorte, pensei, à hora de almoço dou um saltinho até à loja da via verde para me explicarem como fazer a mudança que já não me lembro como é que aquilo é feito. mas da teoria à prática vai um longo caminho, e por acaso no dia seguinte, ao passar novamente pela portagem, o semáforo voltou a acender o verde. damn, i must be on a roll!

 

nessa tarde tentei ir à loja mas a fila de pessoas com ar entediado desencorajou-me.. e no dia seguinte a mesma coisa. não tenho paciência para secas desnecessárias (até porque podia resolver o assunto por telefone) e o semáforo continuava ser amigo.. quando de repente, ocorreu-se-me um pensamento peregrino:

 

será que o banco tinha tratado do assunto por mim? seria possível uma entidade que tem como principal objectivo depenar os clientes, ter essa preocupação no serviço que presta?

 

depois de uma rápida consulta ao homebanking, o hóme confirmou-me que os movimentos da via verde tinham sido automaticamente migrados para o cartão novo... e também dá para fazer a associação ao identificador por lá, se for caso disso... zomg!

 

faith restored

Outros tempos...

Novembro 22, 2012

aos 16 anos não ligava cú a computadores. não era uma coisa que muita gente tivesse em casa.. eu por acaso tinha um desde os 13, que custou aos meus pais alguns 400 contos (que há 20 anos atrás era um porradão de guito!), sem contar com os quitanços sofridos ao longo do tempo (um monitor maior, impressora a laser, scanner, placas diversas, disco rígido - o original tinha 20 MB, uma anedota nos dias de hoje -, drive de cd's, etc), mas achava que, à parte daquilo dar jeito para tornar os trabalhos de casa mais apresentáveis, fazer os menus do restaurante, consultar uns cd-roms e jogar solitaire, não parecia ter grande utilidade.. desconhecia que nessa altura os dados já circulavam alegremente pelas linhas telefónicas, algo que revolucionava completamente as máquinas.

 

entretanto apareceu uma sala de informática na escola, frequentada por meia dúzia de nerdizitos sebosos, armados com diskettes até aos dentes.. mas eu continuava sem sentir grande fascínio pelas máquinas e nem me aproximava de lá (jamais me passaria pela cabeça a importância que viriam a ter na minha vida)..

 

..mas lembro-me perfeitamente do dia em que vi um computador ligado à internet pela primeira vez :D  

 

estas coisas deixam curiosa em relação à geração que tem agora essa idade que está perfeitamente familiarizada com computadores e telemóveis e internet, com e sem fios.. pergunto-me como será a realidade deles daqui a 10 ou 15 anos? será que até lá, vai aparecer alguma coisa que lhes revolucione completamente a vida como aconteceu comigo?

N'cha!

Maio 28, 2012

isto não são *só* tees com bonecada...

arale 

...nem aconteceu por acaso! 

faz parte da nossa história e por isso mesmo é que nos damos tão alegremente a estas figuras :D 

bora lá recuar no tempo, até mil novecentos e trocó-passo.. 

 

cenário: mIRC. isa cunha o seu nick de arale, segundo a personagem principal de um manga (e anime) que remonta ao ano de 1980, dr. slump.

 

gostava de dr slump por três motivos: primeiro porque é do toriyama; segundo porque está cheio de referências a star wars; e terceiro, porque.. epá..  aquilo é tão, mas tão disparatado que provoca quantidades absurdas de riso (embora não seja petisco para todos os estômagos, já que é do tipo de humor vulgar)..

 

local: #anime.. ponto de encontro da "malta dos animes" (para falar de tudo menos de anime :D). por intermédio de um conhecido em comum, isa arale conhece [CDeath], o hácaro que percebia de webdesign e podia ajuda-la com umas dúvidas que ela tinha com um site. nessa altura o hácaro não lhe prestou especial atenção e a arale também não o chateou muito.. até porque pairava no ar o aviso "não te metas muito com ele se não ele dá-te cabo do pc"!

 

uns meses passam-se e ambos conhecem-se pessoalmente, afinal o hácaro não era nada má pessoa. começam então a falar regularmente pelo mIRC, descobrindo muitas coisas em comum e desenvolvendo uma amizade fofinha :D 

entretanto o mIRC enche-se de confusões e começa a tornar-se aborrecido. "arale" troca o IRC pelo ICQ (e mais tarde pelo MSN) e o nick perde-se no tempo..

dessa altura restou algo que o hácaro guardou para sempre junto do seu coração: uma foto da sua "arale" a segurar uma palhinha com um suspiro enfiado na ponta (guess why? :D)!

 

doze anos depois...

 

há uns meses atrás deixei o tal hácaro hóme à solta num centro comercial enquanto lhe ia comprar o presente de aniversário. uma vez despachada da minha nobre tarefa, retornei até ele. encontrei-o à porta da pull&bear aos saltos, histérico. 

motivo: entrou na loja e tropeçou uma colecção de tees do dr. slump.. a sua "arale" estava de volta! 
saímos da loja. ele todo contente com duas tees debaixo do braço e eu fula porque não as havia em versão de gaja..


...e o que encontrei eu há uns dias atrás enquanto me passeava pela mesma pull&bear? ah poizé!

 

the end!

Down the memory lane..

Maio 13, 2011

ontem fui a uma fnac de propósito para atacar os expositores de manga à procura duma coisa, e de repente bateu-me a nostalgia: há anos que não fazia aquilo! 

 

a long time ago in a life far, far away...

 

entre 1998 e 2000, o momento mais aguardado era o "saltinho" anual a lisboa, que acontecia nos finais de outubro. ficávamos por cá 3 ou 4 dias, e trazíamos na bagagem dois objectivos. um deles era uma razia às lojas de comics da capital, à procura de merchandise de anime, mangas, livros, posters, vhs, cds etc etc na altura não havia a facilidade que há hoje para fazer compras online, por isso a malta armanhava-se como podia, né?

 

o roteiro era (mais loja menos loja) quase sempre o mesmo: tomamos de assalto a bdmania, depois seguia-se a valentim de carvalho, a tema do cc xenon, a manga z (e provavelmente a mongorhead) no cc portugália, e depois crashavamos na fnac do colombo. por fim, ainda restavam energias para corrermos a toys r us de uma ponta à outra. passávamos as lojas a pente fino.

ao fim do dia, de regresso à base, ficávamos horas numa histeria pegada, a admirar babar para cima das aquisições. era lindo!

o outro objectivo era marcar presença no fibda, onde para além das figuras tristes que alegremente faziamos nos cosplays, ainda conseguiamos gastar os últimos trocos nas bancas (apesar de já termos visitado quase todas as lojas lá representadas). 

 

se pelo meio fazíamos outras coisas ou íamos a outros lugares já não me lembra, é capaz he he 

só sei que estourávamos uma guita valente, amealhada durante vários meses, precisamente para essa finalidade. 

e depois voltávamos pros algarves, exaustas, mas felizes da vida e carregadas de coisas giras que mais ninguém tinha. valia bem a pena esperar um ano inteiro por aqueles diazinhos!

 

depois em 2001 mudei-me para cá e passei a ter tudo à mão de semear. durante os primeiros tempos ainda batia as lojas todas, mas depois a coisa foi arrefecendo..que é como quem diz, ganhei juízo e deixei-me dessas coisas...

 

...mas gosto de sentir saudades desses tempos :D

'Le me

tem idade suficiente para ter juízo, embora nem sempre pareça. algarvia desertora, plantou-se algures na capital, e vive há uma eternidade com um gajo que conheceu pelo mIRC.

no início da vida adulta foi possuída pelo espírito da internet e entregou-lhe o corpo a alma de mão beijada. é geek até à raiz do último cabelo e orgulha-se disso.

offline gosta muito de passear por aí, tirar fotografias, ver séries e filmes, e (sempre que a preguiça não a impede) gosta praticar exercício físico.

mantém uma pequena bucket list de coisas que gostava de fazer nos entretantos.

'Le liwl

era uma vez um blog cor-de-rosa que nasceu na manhã de 16 de janeiro, no longínquo ano de 2003, numa altura em que os blogs eram apenas registos pessoais, sem pretensões de coisa alguma. e assim se tem mantido.

muitas são as fases pelas quais tem passado, ao sabor dos humores da sua autora. para os mais curiosos, aqui ficam screenshots das versões anteriores:
#12   #11   #10   #9   #8   #6   #5   #4

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