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lost in wonderland

lost in wonderland

Murakami

Julho 27, 2017

nestas férias li murakami pela primeira vez. andava curiosa com este escritor há vários anos, mas tenho que admitir que o preço dos livros deixa-me muitas vezes de pé atrás, com receio aos barretes.

mas no primeiro fim de semana das férias estive na terrinha, topei o norwegian wood arrumado na estante, e deitei-lhe logo as ganfas. ataquei-o na semana do campismo, no primeiro dia de praia.

digamos que senti algumas dificuldades na leitura, logo nas primeiras páginas. tudo por causa de um simples detalhe: frases feitas..

[pausa para meter os pontos nos ii's: não deixa de ser irónico, que alguém como eu, que usa frases-feitas como quem espirra, tenho zero de autoridade para me queixar de tal coisa. mas como não sou uma escritora que caga bestsellers, e que todos os anos é considerada para receber o nobel da literatura, acho que tenho uma certa margem]

devia deixar-me de merdas e ler sem questionar o que estou a ler.. só que não.. quando faço um compromisso com um livro, espero não só que ele me leve a lugares (metafísicos), como me deixe impressionada com a mestria da escrita e encante com as palavras. e também obtive isso com este livro.

mas.. frases feitas é tão foleiro - isto dito por uma pessoa que as usa a torto e a direito (see what i did there? lol). chegava a encontrar duas ou três por página.. mas o que é isto? será problema da tradução? uma rápida pesquisa no google mostrou-me que é mesmo assim, e que há muita gente que tal como eu, implica com este detalhe.

terminei o livro com sentimentos mistos. não sei se gostei ou não gostei. se por um lado achei a história bem estruturada, e que representa muito bem a mentalidade e o modo como os japoneses encaram a vida e as relações interpessoais (até aqui só tinha exemplos vindos de animes slice of life e alguns filmes).. por outro achei a utilização excessiva das bengalas um turn off do caraças..

o mais certo é estar a escapar-me o motivo transcendental que o levou a ter este estilo de escrita.. pode ser um traço pessoal, uma manía, ou apenas uma técnica para aproximar as personagens do leitor, na tentativa de torna-las mais reais.. só que não cola, especialmente quando usa palavras super pretensiosas nos diálogos entre amigos (que eu duvido muito que amigos as utilizem entre si), misturados com frases banalíssimas. às vezes parecia que parece que estava a ler um blog.. wtf?

lutei com isso até a última página, cheguei a atirar o livro pro lado várias vezes, frustrada.. fui até ao fim, mas ainda não decidi se dou outra oportunidade a este escritor tão cedo.

The Martian

Novembro 20, 2015

peeps be advised: pode haver spoilers neste post. mas não creio que tenha mais spoilers que o trailer, que basicamente resume o filme todo (e eu dei graças - a mim - por ter mantido distância dele, à luz desta inspiração divina que tive há uns tempos)

todos os anos, durante a época das trevas* corro a lista dos filmes anunciados para o ano que se segue no IMDB, e boto na wishlist aqueles que pretendo ver. quando tropecei no the martian, comentei com a descoberta com o homem e a resposta dele foi

 

"oh não, outro filme passado em marte"

 

é verdade, já são uns quantos.. o tema já se começa a esgotar. quantos mais filmes sobre o planeta vermelho consegue a humanidade aguentar?

entretanto meses passaram, o filme estreou e não liguei grande coisa, apesar de me aperceber que estava a ser bem recebido. depois aconteceu uma mobilização mandatória e lá arrastamos o coiro até ao cinema, num cinzentão fim de tarde de outubro.

sentei-me confortavelmente com um grande balde de pipocas no colo e um cachorro-quente na mão (hey, ainda não tinha almoçado, don't judge me!) sem saber absolutamente nada do que vinha dali, a não ser que era sobre um gajo que ficou esquecido em marte. provavelmente ia ser muito aborrecido, provavelmente ia ser outra decepção como aconteceu no outro filme com um planeta no título que tinha visto há uns meses..

mas pronto!

duas horas e vinte minutos depois, eu estava atordoada. o que é que raio era aquilo que eu tinha acabado de ver? um biopic? um documentário? parecia tão real.. tudo menos um filme.. e de sci-fi..

senti-me subitamente transportada para o futuro. aquilo aconteceu *mesmo* e o filme não é mais do que a narração dos eventos que sucederam àquela pobre alma, que teve o azar de ficar encalhada num deserto estéril, a milhões de quilómetros de casa e sem grandes chances de voltar a ver o azul da terra; a sua resiliência e determinação em sobreviver àquele tormento; e o seu extraordinário resgate. tudo aquilo fez pleno sentido, não tive que suspender a descrença para aceitar o que me ia sendo mostrado (ok, talvez lá para o final, num pequeno detalhe). acho que foi a primeira vez que um filme de sci-fi conseguiu arrancar-me tal sensação.

 

“BRING HIM HOME”

 

aliás, o que me pareceu menos credível naquela história toda não foram as missões tripuladas a marte (e aquela já era a terceira), não foi um gajo ter conseguido sobreviver lá sozinho durante ano e meio com recursos limitadíssimos, mas sim a quantidade ridícula de dinheiro que uma missão de salvamento daquela magnitude é coisa para custar ao bolso dos contribuintes. toda a tecnologia envolvida pareceu-me realista e muito em linha com o que já existe hoje em dia, sem grandes excessos ou artifícios.



muito bem disposto e divertido, o matt damon - actor que nem dou muito por ele - desarmou-me logo nos primeiros minutos e conseguiu manter-me coladinha ao ecrã, sem revirares de olhos (redimiu-se completamente de.. coisas como esta e esta). houve momentos tensos, houve momentos em que parecia estar tudo perdido, que me encheram a vista de água, e no fim, aquela sensação inexplicável de felicidade misturada com alivio, de quando tudo acaba bem. senti-me quase como se estivesse meio daquela massa humana que acompanhou e aplaudiu o seu longo resgate.

não há vergonha em admitir que eu sou o público alvo deste filme. porque gosto de histórias sólidas, despretensiosas e sem rodeios, porque gosto de piadas básicas, porque fico assombrada ao aperceber-me de que o instinto de sobrevivência aliado ao engenho da nossa espécie é de facto algo muito poderoso, porque gosto de finais felizes, e claro, porque sci fi é o meu género favorito.

e precisava de mais. oh se precisava de mais!

nessa mesma noite comprei o ebook e comecei a devorá-lo. é daquelas leituras que não se consegue desviar os olhos, apesar de ser absurdamente técnico, e obrigar a paragens constantes para tentar projectar aquilo que estava a ler (tinha a facilidade de ter visto o filme e conseguir fazer pequenas associações). só largava quando já não conseguia juntar as letras e perceber o significado da palavra.

há um trabalho de pesquisa tremendo naquelas páginas. tremendo não, insano! desde conceitos de astronomia, física (e daquela *bem* rebuscada), engenharia, mecânica, química, botânica... é incrível. a imaginação para construir aquele escape, transmitir o feeling que nada daquilo é ficção. e mais incrível é a linguagem acessível e super descontraída da narrativa, sem floreados e repleta de momentos de humor.

"my asshole is doing as much to keep me alive as my brain"


passados três dias tive que voltar ao cinema, aquilo não me saia da cabeça. o meu coração estava preso nas paisagens áridas (ainda que fictícias) de marte, e a minha mente encantada com os feitos da humanidade (que só serão realidade daqui por umas décadas). precisava de outra dose. e sai de lá exactamente com a mesma sensação de antes!

 


entretanto terminei o livro e achei a adaptação ao cinema muito bem conseguida. as personagens estão bem caracterizadas, o tom e o ritmo estão fieis, ocultaram e/ou modificaram alguns aspectos, uns que não iam adiantar grande coisa, outros que podiam ter sido incluídos mas que iriam alongar ainda mais o filme (diz que a versão blu-ray vai trazer 20mn extra YAY), numa altura em que já só queríamos ver o nosso herói a escapar de marte, e outros ainda que fariam o PG subir.

parte gira de se levar para o cinema a bagagem do livro (como levei da segunda vez), é que se conhece os pormenores excessivamente técnicos que o cinema poupou ao argumento a fim de não maçar a audiência, e a experiência ganha uma profundidade ainda maior (como a explicação toda do que envolveu preparar o terreno para plantar as batatinhas, ir buscar a pathfinder e mete-la a funcionar, ou a preparação para a grand tour até ao local da próxima missão).



a parte menos gira é que eu não. me. calo. com as comparações. é penoso ver um filme ao meu lado cujo livro li LOL

um dos aspectos que me pareceu ter levantado mais criticas foi o facto de não ter sido um thriller psicológico, focado do desespero da solidão. da minha parte só tenho a agradecer, porque sou pouco dada a dramas. gosto mais desta abordagem get things done. em vez de ficar encolhida a um canto a deixar-se consumir pela tragédia, a personagem principal está apenas concentrada numa coisa: em sair de lá viva e não tem mãos a medir quanto a isso. no filme ainda encaixam uns momentos de solidão e desgaste, coisa que no livro nem se lhe sente o cheiro.

"i'm gonna have to science the shit out of this"


se tivesse que implicar com algum aspecto do filme, acho que seria com a banda sonora (com excepção da disco music, pois claro), podia ser mais épica. no entanto reconheço que se soasse mais a ópera espacial, o filme teria outra dimensão, provavelmente uma que iria alterar a percepção da história e o efeito que é suposto surtir no espectador. 


mas adorei o ping que assinalava o registo do SOL, que se não veio do echoes de pink floyd, foi terrivelmente inspirado nele :D

btw, isto não acontece em marte... que pena!

* época compreendida entre dezembro a fevereiro, quando os dias são curtos e frios e eu não me apetece a sair de casa e tenho muito tempo livre para perder com tarefas inúteis.

In luv with mah Kindle II

Agosto 24, 2013

o derradeiro teste com o kindelucho aconteceu agora nas férias. portou-se muito bem, tou definitivamente rendida ao formato \m/

 

here's why:

 

- ler na tenda é uma tarefa complicada. tou sempre às voltas, à procura de posição confortável, porque segurar um livro, forçá-lo a manter-se aberto e desfolhá-lo estando deitada e com pouco apoio na cabeça e pescoço é bastante incómodo. e quando mais volumoso, pior.. não imaginam o que sofri com este moço :P

portanto.. muito, muuuuuuito mais prático de segurar que um livro, fosga-se.. milhas! 

 

- é perfeito para ler às escuras. o nível de iluminação nunca passou da metade, mais brilho que aquilo, ofusca. mais a mais, poupa-se nas pilhas da lanterna e não se incomoda a pessoa ao lado :D

 

- numa semana, não dei pela bateria descer (3 - 4 horas de utilização diária em flight mode o.O)

 

- algo que não me tinha ocorrido: uma das características que apreciava nos livros era ver as páginas a sumirem-se, ainda que isso me causasse uma certa ansiedade tipo "quanto é que falta para terminar" e que por vezes me fazia ler compulsivamente. no kindle isso não acontece, vejo a percentagem no rodapé mas não "mexe" comigo, leio de forma mais calma :)

 

tem é que ser limpo porque está cheio de dedadas gordurosas he he he

O fim de uma era

Julho 30, 2013

gosto bastante de livros e sempre quis ter a minha própria bibiloteca. mas quando comecei a ver as prateleiras da expedit a ficarem ocupadas por um arraial de lombadas de cores e dimensões diferentes, comecei a ficar com comichões.. não era esta a reacção que estava à espera : /

 

dei por mim absorvida em planos peregrinos sobre como despachar aquilo tudo e libertar espaço.. e já agora porque não aproveitar para libertar também a expedit e arranjar um leitor electrónico…

 

oi? eu, que tenho sido sempre defensora do papel, por adorar a experiência sensorial que proporciona - sentir o toque e o volume dos livros nas mãos, desfolhá-los, ouvi-los, cheirá-los.. e que sempre fui resistente à moda dos e-readers, estava *mesmo* a considerar comprar um?!?!
mas quem és tu e o que é que fizeste comigo??

 

a verdade é que a ideia amadureceu rapidamente (em parte por culpa de nuestros hermanos e os seus hábitos de leitura no metro) e comecei a namorar os kindles, mais especificamente, o paperwhite, que tinha sido lançado havia pouco tempo.

 

..só que entretanto descobri que comprar um kindle em portugal é um cócó, porque vêm das americas e o que pagamos em taxas dá para comprar uns quantos ebooks.. meh!

 

a alternativa passava por chatear alguém conhecido que estivesse estabelecido no UK (e não são poucos hoje em dia), que recebesse a encomenda por mim e depois a trouxesse consigo numa visita à pátria. easy peasy!

 

depois de meses a perder oportunidades, eis que finalmente a coisa sucedeu e não poderia ter sido mais simples e rápida: encomendei-o na terça-feira à hora do almoço e no dia seguinte às 10 da manhã já tinha sido entregue!
estas coisas deixam-me chocada, menos de 1 dia para entregar *gratuitamente* uma encomenda.. às vezes gostava de viver num pais desenvolvido.. oh wait!

 

não fosse a minha contrabandista de serviço ter desembarcado no porto, podia ter-lhe deitado as unhas logo na sexta à noite, mas quem espera meses, espera mais um fim-de-semana.. e domingo chegou rápido!

 

 

fofinho :D

 

depois de umas horas agarrada ao bixo tou surpreendida.. ler naquilo é muito mais agradável do que esperava. é leve, confortável, pega-se-lhe muito bem, e o contraste do texto e as opções de iluminação são excelentes.. atrevo-me quase a dizer que lê-se melhor naquilo que em papel o.O

 

só tenho pena que os pdf's não se adaptem bem ao leitor, ficam com a letra muito miudinha. tenho vários ebooks neste formato e dava-me um certo jeito usar o kindle para despachá-los.. tenho que explorar o sub-mundo dos conversores de formatos *..

 

..MAS!

 

descobri um pormenor incrível que torna este gadget über útil (pelo menos para mim), fiquei chocada quando me apercebi do potencial da coisa lol

 

existem umas extensõeszinhas, tanto para chrome como para firefox, que nos permitem enviar automagicamente uma página ou excerto de texto directamente para a barriga do nosso kindle. escolhi a oficial da amazon por ser a mais prática e nem imaginam o jeitaço que isto dá!!

 

é que todos os dias tropeço em vários artigos que gostava de ler, mas que por falta de tempo vão ficando acumulados em tabs ou nos favoritos do browser, à espera de vez deles.. well, NOT ANYMORE

agora é exportá-los no momento e consumi-los naquelas horas que desperdiçamos todos os dias, tipo deslocações nos transportes públicos, ou à espera que nos atendam num serviço/consultório qualquer, ou mesmo na cagadeira.

 

genial. tou tão fã disto!!

 

btw, aguém interessado numa expedit com 5 gavetas a preço de saldo? :D

 

* Adenda: segui a dica da cláudia, mandar os pdf's para o kindle por mail com "convert" no assunto e a coisa funciona às mil maravilhas. pelo caminho experimentei duas aplicações e um conversor online manhoso, mas como ficam melhores é mesmo pela amazon \m/

Duna

Julho 20, 2012

enquanto o mundo anda entretido a ler badalhoquices*, eu decidi-me por algo mais.. nobre, vá :D


dune

a culpa é do hóme.. o esperto aproveita-se da minha dificuldade em escolher livros para sugerir-me aqueles que ele gostava de ler mas não tem pachorra. então na rifa calham-me os livros dos filmes que ele aprecia: no ano passado foi a trilogia millennium, este foi o dune - o romance que originou o filme favorito dele.

 

depois é vê-lo de queixo pendurado no meu ombro, a espreitar, enquanto estou a ler.. acabamos por ir discutindo a história e as diferenças para a versão cinematográfica à medida que as páginas vão avançado, até que chega ao momento em que termino a leitura e vemos o filme.. comigo aos guinchos que "arghhhh não é assim, não é assiiiiiim!!" loll

 

à primeira vista, o livro pode parecer assustador (pesa quase 1kg), mas 570 paginas não são nada do outro mundo (a rainha no palácio das correntes de ar tem 720 e eu despachei-o sem problemas nem dilemas).. e acontece que está muito bem escrito (e acredito que a tradução esteja à altura) e está a ser uma leitura bastante agradável (já vai a meio). é sempre a abrir e pouco dado à monotonia. um must (para quem aprecia o género, claro)!

 

* digo isto mas ainda considerei comprar o livro.. até passar os olhos por algumas páginas! para esse tipo de literatura, conheço uns quantos sites jeitosos e à borla :D

30 anos e já me sinto um dinossauro!

Fevereiro 07, 2010

ora vamos lá fazer um bocadinho de flashback, pa exercitar a memória!

quando era pitazinha, digamos, entre os 7 e os 11, não havia cá internet nem computadores. tínhamos 2 canais na tv e já íamos com sorte. tv por cabo? o que é isso? (aqui na província, o cabo chegou prai no ano passado :P), havia clubes de video, rádio, k7's e vinyl... e havia livros, muitos livros!

livros foi coisa que nunca faltou na minha casa. a minha "panca" por livros vem desses tempos, claro a que minha "biblioteca" pessoal, comparada com a dos meus pais, encolhe-se a um canto com um saco de papel pardo enfiado na cabeça a ver se ninguém dá por ela :P

anyhoo..quando era pitazeca, sabem qual era o meu livro favorito?
tinha a colecção histórias do avôzinho, but they were no match for...

...o grande atlas mundial!




oh yeah, esse fabuloso e gigantesco livro verde escuro, que aposto que todos os cotas têm ou tiveram um em casa!

é o meu livro favorito de todos os tempos. lembrei-me dele há uns dias e rezei pa que os meus pais ainda o tivessem guardado. ontem quando cá cheguei, a primeira coisa que fiz foi procura-lo, and it still lives!

tá velhinho, gasto, amarelecido, folhas soltas, mas ainda respira. está é tão desactualizado que até doi.. mas em tempos foi um grande livro, e teve um papel importante na minha vida. passei horas  e horas agarrada àquelas paginas enormes, a analizar para os mapas, os planetas, a ler sobre a evolução da vida na terra, a ler os factos mundiais, etc etc. ensinou-me muito mais aquele livro que muitas aulas!

mas não gostava só do atlas. existiam outros que também foram muito importantes, tipo, as maravilhas do mundo 1 e 2, o mundo, e o fututo, que faziam parte de uma espécie de colecção chamada "o homem no seu mundo". todos os volumes são muito bons, mas esses quatro eram os meus favoritos. muito me inspiravam esses livros.. viajava tanto naquelas fotos..



e já que estamos nisto, também gostava de livros sobre a natureza e amimais, claro :)



havia muitos mais, mas estes eram os meus favoritos. também há um só com bicheza marinha que também é muito fixe!

e poupei os meus pais a alguns constrangimentos com esta colecção!



foram muito espertos! sempre que chegava a determinada idade, aparecia outro volume assim como por magia muahahah assim escusava de andar com perguntas embaraçosas, já sabia a história toda, tava tudo ali, muito bem explicadinho he he he
(na foto falta o ultimo volume, o dos adultos. alguém o deve ter subtraído : /)

também nutria uma particular admiração pelos dois volumes do faça  você mesmo, se bem que naquela altura não tinha estofo para bricolagem, mas gostava de ver.



e mais tarde comecei a ler os livros de ficção cientifica, conspirações extraterrestres e civilizações perdidas. nada mau!

entretanto os anos passaram, os livros foram ficando desactualizados (é o problema do papel, não se actualiza sozinho), e os computadores chegaram..

já em em adolescentezinha era uma cinéfila em ascensão, e quando li numa revista qualquer que ia sair um cd chamado cinemania 95, que era nada mais nada menos que uma base de dados gigantesca de todos (ou quase) os filmes realizados até à altura, fiquei m-a-l-u-q-u-i-n-h-a das ideias!
nessa altura, intermet ainda era uma palavra que não existia no meu dicionário, e só alguns anos mais tarde iria conhecer o grande IMDB.

o problema foi conseguir que me oferecessem aquilo...em 94 ou 95 os programas custavam o coiro e o cabelo, ainda que aquele em particular não fosse bem um programa mas sim uma enciclopédia virtual, era caríssimo como o raio e levei meses (MESES) a chorar por aquilo (como quem chora por uma ps3 hoje em dia), até que um amigo da família mo ofereceu pelos anos..tipo...best present ever....brutal!!

bom, nos meses (e anos) seguintes tratei de devorar aquilo. se tivesse uma memória decente, hoje tinha uma cultura sobre cinema à maneira :P

...e eis que em 97, já tinha eu quase 18 anos, veio finalmente a internet.. e o meu mundo nunca mais foi o mesmo!

e pronto, só queria chegar à conclusão que esta maltinha hoje em dia nasce com o cú virado pa lua e não sabe dar valor ao que têm...haviam de ter nascido em 79 para verem o que era bom :P

Mais livros!

Fevereiro 18, 2008

na semana passada fui à fnac buscar mais livros. trouxe dois em inglês. mais chick lit, ou leitura snack, como lhes chama o marido. estas edições em inglês são porreiras, gosto do formato dos livros e as capas são muito giras. peguei num da marian keyes sem olhar sequer sobre o que tratava e trouxe outro, que aposto que ia ter tudo a ver comigo se eu decidisse arranjar uma criancinha. ainda estive indecisa com mais uns quantos, que ficaram marcados para segundas núpcias.
entretanto, o da marian já o comecei a ler e é fixe, porque é sobre ela e a sua vida como escritora. e pronto, o meu desafio prossegue!

(ana, ainda tive com alguns livros da nora roberts nas mãos mas não sabia por onde escolher e decidi ler algumas reviews antes de me decidir qual trazer..)

ah, e ainda trouxe um guia do gêres muito porreirito, que quero lá voltar em breeeeeve e ir fazer umas caminhadas!

...e aí vai outro!

Fevereiro 11, 2008



terminei o the gun seller ontem à noite e gostei bastante. apesar de não ter achado a historia nada de extraordinário, a originalidade dos promenores e a (espetacular) forma como está narrada fez as delicias da malta, ainda me arrancou muita gargalhada he he he
demorei praí um mês de volta dele, pois só lhe pegava ao deitar e num ou noutro fim-de-semana, e nas calmas. pode-se dizer que foi uma excelente companhia!

agora é começar a pensar em fazer mais uma ronda na fnac, a ver o que se segue, que eu gosto desta coisa de ler ao deitar :)

...hum, agora por falar nisso...podia tentar ler um livro por mês, parece-me ser um bom desafio... seis em português e seis em inglês, hum, hum!

Yay!

Dezembro 19, 2007

hoje ganhei uma prenda de natal!

um livro!

que eu andava para comprar há que tempos!

não sou muito de ler e comprar livros deste tipo, mas existem excepções à regra e esta é  claramente uma delas!
procurei-o na fnac mas tinha azar que nunca havia..depois fui-me esquecendo...e pelos vistos nem reparei que já havia uma versão traduzida para português :P

anyway, agora o problema já está resolvido, mal posso esperar para pegar nele! obrigada, andré! ;D

...e a ver se da próxima vez que ir à fnac me lembro de ir espiolhar este, a ver se presta (se for o que penso não presta, é do tipo auto-ajuda)..

Leituras..

Dezembro 05, 2007

Ontem, de uma assentada só, li a terceira parte do tal livro (nem sabia que havia uma he he), e não foram poucas páginas, mas não conseguia parar de ler.
Ainda bem que não desisti dele pois houve uns plot twists bastante agradáveis, e acabou exactamente da forma como devia acabar (ainda rolaram mais umas lágrimazinhas e tal). Gostei bastante, a autora não desiludiu :)

Agora vou parar com a chick-lit durante uns tempos pois vem aí muita tech-lit: smarty, css (alguma vez me vou cansar disto??), html 5 (promete, promete!!), usabilidade, etc..

'Le me

tem idade suficiente para ter juízo, embora nem sempre pareça. algarvia desertora, plantou-se algures na capital, e vive há uma eternidade com um gajo que conheceu pelo mIRC.

no início da vida adulta foi possuída pelo espírito da internet e entregou-lhe o corpo a alma de mão beijada. é geek até à raiz do último cabelo e orgulha-se disso.

offline gosta muito de passear por aí, tirar fotografias, ver séries e filmes, e (sempre que a preguiça não a impede) gosta praticar exercício físico.

mantém uma pequena bucket list de coisas que gostava de fazer nos entretantos.

'Le liwl

era uma vez um blog cor-de-rosa que nasceu na manhã de 16 de janeiro, no longínquo ano de 2003, numa altura em que os blogs eram apenas registos pessoais, sem pretensões de coisa alguma. e assim se tem mantido.

muitas são as fases pelas quais tem passado, ao sabor dos humores da sua autora. para os mais curiosos, aqui ficam screenshots das versões anteriores:
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