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lost in wonderland

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Salada Coleslaw

Setembro 18, 2017

adoro couve crua. a-d-o-r-o!! não tem explicação.. e que melhor desculpa para consumir este humilde vegetal, se não numa saladinha coleslaw?

existem montes variantes, mas a base tem *sempre* que ter couve, se não, não é coleslaw. o resto dos vegetais pode variar, por exemplo, pode-se usar cebola, pimento, e até maçã. para o molho também existem mil e uma variantes. é preciso experimentar umas quantas até descobrir qual é a vencedora. a minha favorita não leva maionese, aviso já!

então, para três ou quatro pessoas (ou duas gulosas), precisamos de, 

1/4 couve roxa 
1/4 couve branca
1 cenoura grande

e para o molho:

200 gr de iogurte grego natural
1 colher de sopa mel
1 colher de sopa de vinagre de sidra
1 colher de sopa de limão
1 colher de chá de mostarda dijon (opcional)
sal e pimenta preta moída q.b.

i know, right.. sinceramente também acho um milagre uma mixórdia destas funcionar.. mas funciona, prometo lol

como fiz durante o fim-de-semana, tive tempo para fazer uma apresentação toda pipi. behold,

salada de bacalhau

usar uma faca afiada, ou uma mandolina, ou um robot de cozinha para cortar finamente a couve em juliana, e ralar a cenoura. botar tudo numa taça alta.

noutra taça, misturar todos os ingredientes do molho. se forem medricas cautelosos como eu, vão querer fazer isto aos poucos. primeiro coloco aquilo que sei que não falha, o iogurte e o mel. o resto vou adicionado em pequenas quantidades e testando o sabor do molho à medida, para me certificar que não exagero em nenhum ingrediente, pois se tal acontecer, pode ser uma dor de cabeça para compensar.. uma vez exagerei no vinagre e não foi fixe.. anyway, é quase certo que vão ter que afinar as quantidades dos ingredientes, portanto aquelas que descrevi na lista são meramente indicativas, sorry about that..

mexer muito bem a mistela com uma vara de arames/batedor, e quando estiver no ponto, envolver com os vegetais. costumo usar as mãos, como uma selvagem :D

salada de bacalhau

antes de atacar a salada, convém deixá-la descansar no frigorífico pelo menos meia-hora, para o molho amolecer a couve. et voilà!

salada de bacalhau

yummy :D''''

ah é verdade.. depois de enfardar esta deliciosa iguaria, existe uma pequena probabilidade de ficarmos com a actividade intestinal aumentada. é totalmente natural e inofensivo (excepto talvez para o nosso olfacto, e o de quem nos rodeia lol). fyi, couve é dos vegetais mais saudáveis que podemos fornecer ao nosso corpinho. vale a pena sacrificar o nariz!

Salada de Bacalhau com grão e espinafres

Agosto 16, 2017

esta receita foi inspirada num prato que o homem comeu à uns tempos num restaurante da moda, e que se tornou imediatamente um clássico cá em casa.

já é mais refeição que acompanhamento ou entrada. a quantidade de ingredientes a utilizar é um bocado a olho, e depende do número de pessoas que a refeição servir. para este exemplo, a dose dá para duas pessoas.

folhas de espinafre
lombos de bacalhau (pode ser qualquer parte, mas o lombo é mais fácil de lascar)
frasco de grão (porque sou demasiado comodista para demolhar o grão e acredito que vocês também são :D)
ovos
azeitonas pretas
azeite
vinagre balsâmico
pimenta moída no momento

cozer um lombo generoso (ou dois somíticos) de bacalhau e um ovo (ou dois, your choice). quando a cozedura terminar, lascar o bacalhau (com cuidado para não queimar os dedos), e fatiar ou cortar os ovos em quartos.

entretanto passo sempre o grão por água, faz-me impressão aquele liquido meio gelatinoso onde aquilo vem. para duas pessoas, meio frasco costuma ser suficiente.

numa taça, juntar o grão, o bacalhau, e as azeitonas a gosto. se não as comprarem descaroçadas e fatiadas, vão ter esse trabalho extra. temperar com azeite, vinagre, e pimenta moída (não costumo usar sal, mas suponho que seja opcional), e envolver tudo com muito cuidado para não desfazer as lascas de bacalhau.

se compraram espinafres em pacote, parabéns podem passar à etapa seguinte. se compraram um molhe, vão ter que lavar os bichos muito bem lavadinhos, e depois cortar as folhas pelo pé. a única desvantagem de comprá-los em sacos, já prontos a usar é que temos que gramar com os pés.. a preguiça é uma cena lixada lol

por fim, num prato fundo, fazer uma cama com as espinafres (crús, sim!!!), e botar a mistela por cima, mais os ovos. finalizar com mais azeite e vinagre se for necessário (fixe para temperar os espinafres).

salada de bacalhau

that's it!

Salada Caprese

Agosto 06, 2017

eis um clássico italiano, entrada perfeita para qualquer ocasião, a base da finger food de qualquer evento social, yada yada.. para mim é só a mais genial das saladas, porque com três ingredientes apenas, oferece um mundo quase infinito de possibilidades de apresentação no prato (basta googlar para confirmar que não existem duas iguais), e todàgente sabe que os olhos comem mais que a barriga!

já sabemos que o que interessa sempre é a frescura e qualidade dos singelos ingredientes que a compõem. precisamos de, 

tomate
mozzarella fresca
folhas de manjericão

that's it!

oh wait,

azeite
vinagre balsâmico
sal marinho
pimenta preta moída no momento

e agora libertem o artista que há em vocês, e montem essa salada como nunca antes se viu!!

como gosto de inventar, nesta ocasião utilizei só coisas minúsculas: bolinhas de mozzarella, tomate cherry, e umas micro folhas de manjericão que existem à venda do supercor (aquele supermercado dá cabo da minha carteira de mim).

salada caprese

ficou tão amorosa... e deliciosa :D'

Salada Montanheira

Julho 01, 2017

sou grande fã de saladas, especialmente agora verão. com o calor, às vezes não me apetece comer mais nada se não salada. vivia bem estes três meses só a saladas e peixinho assado no carvão. ai mãezinha... *droooools*

tão, a modos que vou deixar aqui umas receitas das minhas saladas favoritas. e vou começar com uma que cresci a comer. umas vezes assim, outras generosamente regada de água geladinha ou com pedras de gelo.. mas essa já cai na categoria de sopa, e não é isso que se pretende agora.

a salada montanheira é uma das muitas iguarias típicas dos algarves (ainda que levemente inspirada no gaspacho alentejano - ou será ao contrário?) profundos, onde as gentes são peritas em arranjar truques para aguentar melhor os calores do verão.

preparar esta despretensiosa e fresca saladinha, que acompanha qualquer prato não tem nada que saber. precisamos de,

1 tomate
1 cebola pequena (ou meia)
1 pepino pequeno (ou meio)
1/4 pimento verde
1/4 pimento vermelho
oregãos
sal marinho (daquele artesanal, cultivado à moda antiga em salinas algarvias)
azeite (extra-virgem, biológico, prensado a frio)
vinagre (de espumante... lol não liguem, tou só a ser pedante com os temperos por razão nenhuma muahahah)

este é um daqueles casos em que o sabor está totalmente dependente da qualidade dos ingredientes utilizados, por isso, tragam estas coisinhas do mercado (ou cravem àquele vizinho porreiro que tem uma hortinha) que não se vão arrepender. ah, e atenção às quantidades, se não, ficam com salada para uma semana.

é só picar tudo aos cubinhos (btw, costumo remover as sementes do tomate), meter para dentro de uma taça, temperar a gosto, remexer, repousar uns momentos do fresquinho do frigorífico, para os sabores se misturarem, e já tá!



agora a sério isa.. porqué que alguém havia tar com esse trabalho todo de picar vegetais, quando podia simplesmente fatiar as cenas, atirar para dentro de uma travessa e temperar? que crl de diferença faz a salada estar picada??

epá, faz!! como é que de outra forma, conseguíamos comer salada à colherada? impossível! nunca comeram salada à colherada? não sabem o que andam a perder.. é tipo, brutal!

e agora deixai de ser preguiçosos, e ide comer salada à colherada!!

Bife de Atum

Março 05, 2016

pessoas que gostam de comida simples, mas ultra-saborosa, cheguem-se a mim que eu partilho uns segredos.


bife de atum grelhado com batata-doce, cenoura e grelos salteados. este repasto não pode ser mais simples e fácil de preparar, certo? mas para sair realmente delicioso, precisa de algum empenho. bora nessa!

não vale ir ao supermercado, lamento, o supermercado está off-limits se é sabor que estamos a perseguir. toca de meter a preguiça de parte e ir ao mercado.

começo sempre com uma volta de reconhecimento demorada, para tentar perceber quem vende os melhores produtos.

batatas-doces há muitas, mas nem todas são realmente saborosas. nesta altura ainda se vai encontrando da boa, que vem ali dos solos arenosos de aljezur. ando sempre à cata dela porque sei que é a melhor em termos de sabor. é relativamente fácil identificá-la: pequena, bastante roxa, costuma estar coberta por um pó escuro, e com formas que fazem lembrar cagalhotos. não há como enganar, em ultimo caso podemos confirmar sempre com o vendedor. btw, a melhor forma de cozinhar esta batata é assá-la com casca no forno, fica parece caramelo, dooooce e gulosa.

cenouras. procurem uma alma que as venda tão frescas que ainda tenham a rama, é sinal que saiu da terra à pouco tempo. esta cenoura cheira e sabe brutalmente bem. é mais cara, mas uma vez por outra, é um luxo que me dou com gosto.

grelos de nabo. procurem-nos bem frescos e vivaços, já preparados para cozinhar (sem o talo).

atum. NEM PENSEM EM COMPRAR BIFES DE ATUM CONGELADOS!! a sério.. é do pior que há, sola de sapato garantida! atum não é um peixe difícil de encontrar fresco no mercado, mas é preciso ter olho para ele. se tiver um tom acastanhado e macilento, é passar à frente. a carne do melhor atum tem um tom vermelho profundo, ligeiramente rosado, luzidio, e com as secções bem definidas e sem fios. peçam um corte com cerca de 2 cm.

esse da foto custou-me um rim, mas nunca provei atum (cozinhado) TÃO BOM! por momentos achei que tinha sido intrujada, mas não foi o caso :)

agora... TO THE KITCHEN!!!

lavar e enxugar cuidadosamente o atum. tempera-se com sal marinho, pimenta preta moída no momento, ervas finas, e sumo de limão (o limão também veio do mercado, btw). deixa-lo marinar uns momentos enquanto preparamos o acompanhamento.

numa panela de cozinhar a vapor, mete-se as batatas, as cenouras e os grelos.

ao lado vai-se aquecendo uma frigideira, com um fio de azeite e dois alhos fatiados. deixar os alhos começarem a fritar. assim que os grelos estiverem meio cozinhados, tira-se da panela de vapor e salteia-se nesta frigideira. temperar com sal e pimenta moída no momento, e se necessário, mais um bocadinho de azeite.

quando os vegetais estiverem prontos, é hora de meter uma chapa a aquecer no maior bico do fogão, com um bocadinho de azeite (tenho um pulverizador para estas coisas). assim que estiver bem quente, grelha-se o naco de atum. o atum não precisa de muito tempo, apenas uns (3 ou 4) minutos de cada lado. ir controlado como está o interior, queremos manter um tom rosado. não o queremos demasiado passado se não, o jantar vai ser sola de sapato. assim que estiver grelhado, termina-se com um nadinha de manteiga e sumo de limão por cima.

servir asap!

Pimentos padrão

Janeiro 10, 2016

por falar em gostos adquiridos, da primeira vez que provei pimientos de padrón não lhes achei grande piada. da segunda já me souberam diferente e à terceira rendi-me. é um petisco muito fácil e rápido de preparar, não leva mais do que 10 minutos, e sai muito mais barato fazer em casa.

já os tenho comprado no pingo doce e no supercor, mas é no lidl que os encontro mais bonitos e baratos. a origem é a mesma, por isso..

então:

- lavar e secar muito bem a quantidade desejada de pimentos (a minha medida é 6 - 8 por pessoa);

- colocar uma frigideira ao lume e botar um fio de azeite (uso pouquíssimo) lá dentro;

- quando a frigideira estiver bem quente, deitar os pimentos e ir salteando para cozinharem integralmente sem queimar;

- quando começarem a murchar, estão prontos;

 

pimentos padron

por fim, já no prato deito-lhes uns grãos de flor de sal por cima e tá feito!

pimentos padron

desconfio é que compro sempre pimentos rombos, porque nenhum pica :/

Le English Breakfast

Janeiro 29, 2015

admito que possa ter um certo fetiche por esta especialidade britânica, mas vá, tenho uma boa desculpa: passei grande parte da minha infância metida nessa autêntica colónia inglesa que é a praia da luz, e por lá era (é!) a coisa mais habitual do mundo - não havia tasco que não servisse english breakfast. e ficava intrigada pela diversidade da comida que que aquela malta enfardava à primeira refeição do dia, especialmente os feijões.. quem é que raio come feijões ao pequeno-almoço?? e tomate??

estas coisas na primavera da vida deixam marcas profundas numa pessoa :D

and what monkey see, monkey do.. levei uns quantos anos até começar a apreciar os ditos feijões, mas eventualmente aconteceu.. tal como aconteceu com azeitonas, pickles, mostarda, caril, etc.

acho a mixórdia muita castiça, apesar de não ser algo que faça com muita frequência porque o english breakfast é na verdade, um AVC servido num prato.. para além da trabalheira que dá a preparar e de ter de decretar o estado de calamidade na cozinha. mas como não há muitos sítios que sirvam disto por cá, por isso às vezes lá tem que ser.

não creio que alguém com o mínimo de amor pelas suas artérias tenha coragem para se aventurar nesta sugestão, mas para o caso de haver, aqui fica o processo:

  • salsichas de churrasco;
  • bacon fatiado;
  • ovos;
  • baked beans;
  • cogumelos (usamos sempre dos enlatados, mas desta vez o homem quis experimentar portobello e adorou *);
  • tomates frescos;
  • gordura de eleição para a chapa/frigideira (óleo, azeite, margarina - pick your poison);
  • sal e pimenta qb

(não especifiquei quantidades que isso é à vontade do freguês, mas cuidado com as doses!)

é mil vezes mais prático se usarmos um tabuleiro grelhador (ou chapa como prefiro chamar), porque se meteremos cada ingrediente na sua frigideira, não há bicos do fogão que cheguem e a loiça suja é over 9000. a chapa açambarca tudo e ajuda a manter a comida quente até à altura de servir.

primeiro as salsichas - fazer uns furinhos na pele com a ponta da faca e chapa com elas, normalmente demoram uns 10-15mn a cozinhar. depois os vegetais - o tomate cortado ao meio e os cogumelos e temperá-los com um bocadinho de sal e pimenta (a gordura trata do resto). depois fritar grelhar o bacon a gosto.

à medida que os ingredientes vão ficando com aspecto de estarem cozinhados, é reservá-los na zona da chapa menos exposta ao lume.

entretanto, num tacho à parte (ou no microondas) aquece-se os feijões, e põe-se o pão a torrar. por fim, estrela-se os ovos e serve-se rapidamente, para não arrefecer (q'isto é bom é quentinho).

 

english breakfast


é garantido que com esta substancial refeição, só voltam a ter fome à hora de jantar!

parece fácil mas ainda dá um certo trabalho, cá em casa é sempre feito a dois, um agarrado à chapa e o outro a dar assistência. depois de deixar o repasto assentar, é aproveitar o boost de energia para começar a arrumar a cozinha.. e esfregar o wc.. de alto a baixo.. e as janelas.. e aspirar a casa.. e lavar o chão.. entre outras.. actividades.. muhahahah

a versão completa do english breakfast leva uns bolos de batata e uns enchidos, e o pão é frito em vez de torrado - só de pensar até me benzo.. se já custo a despachar esta pratada, nem quem quero imaginar.. acho que o meu estômago fazia as malas e mudava-se lol

* não me pronuncio sobre o assunto pois cogumelos não é coisa que aprecio muito, na maioria das vezes deixo no prato e o homem vem atrás e come he he he

Massada de peixe

Outubro 30, 2014

txé.. há praí um ano que não botava uma receita aqui O.o

 

tenho andado muito preguiçosa para fazer comida, é o que é.. o homem é quem tem andado mais activo pelos tachos, eu limito-me a preparar sopa, que me demora cinco minutos e depois estou de volta ao sofá he he he

 

mas ontem à noite fiz um esforço e documentei a preparação da janta. não é nada de finório, até porque não vejo o foodnetwork há meses (a box está desligada desde agosto!) e não tenho tido grandes inspirações culinárias.

é um prato recorrente aqui no nosso estabelecimento privado, especialmente quando o tempo começa a arrefecer, que é quando estas comidas de conforto sabem melhor. além disso, é muito simples e rápido de preparar e uma excelente forma de utilizar sobras que andem perdidas no frigorifico e no congelador.

 

muitas formas de fazer massada de peixe existirão, esta é a minha!

 

para duas pessoas:

 

(as quantidades são quase todas a olhómetro, uma das poucas coisas boas dos 35 - uma pessoa às tantas aprende a fazer as coisas sem pensar muito nelas, mas é mais ou menos isto)

 

 

- uns lombos de pescada (ou outro peixe qualquer que esteja a "cozer" dentro do congelador) e uns camarões que tenham sobrado de uma patuscada qualquer;

- massa dos cotovelos (no pacote costuma vir indicado a dose individual);

- uma cebola média;

- dois dentes de alho;

- 1/2 pimento;

- praí umas 5 ou 6 colheres de sopa de polpa de tomate;

- um cálice de vinho branco;

- azeite qb, para o refogado;

- 1 colher de sopa de creme de marisco;

- 1 folha de louro;

- um ramo de salsa;

- sal e pimenta moída (ou piri-piri.. ou ambos) qb;

 

primeiro ponho o peixe e o camarão (ainda congelados) a cozer em água temperada de sal (não convém usar muito btw). 5 minutos depois de levantar fervura, tiro o peixe e reservo a água da cozedura.

 

num tacho ao lado começo o refogado. aqueço o azeite juntamente com o piri-piri, a folha de louro e a pimenta, para os óleos libertados pelas especiarias aromatizarem o azeite. depois junto a cebola e o alho picados finamente.

 

 

quando a cebola fica translúcida, adiciono o pimento previamente cortado em tiras finas.. depois o tomate.. depois o vinho.. depois um bocado da salsa, picada.. e por último, a sopa de marisco (em pó), mexendo sempre. com a ajuda de um coador, transfiro a água da cozedura do peixe para o tacho e deixo apurar durante uns minutos.

 

 

depois junto a massa e adiciono água quente (para mão interromper a cozedura) suficiente para a quantidade de massa. entretanto descasco parte dos camarões e lasco o peixe, que serão adicionados ao tacho nos momentos finais, antes da massa ficar cozida no ponto. 

 

um minuto ou dois antes de desligar o lume, rectifico os temperos (com cuidado para nao queimar a língua lol) e tá feito!

 

 

maravilha, o estômago até bate palmas.. e a boca também por causa da malagueta - os sacrifícios que uma pessoa faz por amor :D

Fire in the hole!!

Setembro 28, 2013

há umas noites atrás, por ocasião da segunda parte de um jantar de aniversário, vários comensais reuniram-se para degustar umas carnes exóticas ofertadas, entre outras iguarias que cada um ficou de levar para compor o banquete.

achei que era a oportunidade ideal para pôr em prática uma ideia que me andava a assediar há algum tempo: reproduzir os NACHOS do chilli's \m/

nachos grande era um dos meus pratos favoritos da ementa do chili's, íamos lá quase só por isso.. mas entretanto aquilo fechou e ficámos a salivar em seco, todos saudosos - até ao dia em que descobri que o jeronymo food&friends tinha açambarcado parte da ementa do chili's.. e o que é que lá havia?? NACHOS!!
tomámos aquilo de assalto, todos lambões. só que para nosso desencanto, aqueles nachos não chegavam nem aos calcanhares dos outros… faltavam alguns ingredientes-chave… e eu sabia perfeitamente quais eram, com as quantidades que comi, era impossível esquecer-me deles muhahaha

preparar aquilo não tem ciência nenhuma... dá é um "certo" trabalho!

a começar pela lista de compras: tortilla chips, pickled jalapeños, cheddar, refried chili beans (no idea como se traduz isto para tuga), alface iceberg, tomate, cebola, alho, coentros, sour cream, abacate, e limas.. puf, para um snack tão simples, o que praqui vai.. e a conta do supermercado? ouch!

a parte mais "chata" do processo é preparar o pico de gallo. é um dos componentes mais importantes e provavelmente o mais fácil de arruinar. pode não parecer, mas aquela mistura tem alguns segredos. por exemplo, nunca jamais em tempo algum substituir os coentros por salsa (não gosto nada de coentros mas só caí nessa asneira uma vez lol), não abusar da lima, e não skippar os temperos. also, deve repousar um bom bocado antes de ser usado. 

para o guacamole (não gosto, blergh) basta roubar um bocado do pico de gallo, juntar-lhe o abacate, e espapaçar aquilo tudo.

next, nachos assemble!!

despejar as tortilla chips para um prato refratário, cobri-las com cheddar ralado e pregar com aquilo no forno pré-aquecido durante uns 5-7 minutos - o tempo suficiente para o queijo derreter. depois é sacar o prato e guarnece-lo a gosto com feijão (previamente aquecido), alface, pico de gallo, e por fim, JALAPEÑOS!!!  (o guacamole e o sour cream podem ser servidos em cima da montanha, ou ao lado)

nachos

there…fucking DELICIOUS, o snack perfeito para festarolas. a malta atirou-se a isto que nem leões :D

para uma primeira tentativa, tenho que a dizer que não saiu nada mau - mas then again, é muito difícil fazer asneira com isto lol

agora é ir aprefeiçoando a coisa e procurar dos ingredientes ideais, tipo as tortillas, podiam ser maiores e ter menos sal e o cheddar que usei solidificou demasiado rápido, tenho que experimentar outros ou mesmo tentar a sorte com molho de cheddar. we'll see!

facto curioso.. costumávamos achar que nachos tinham um preço um tanto ou quanto exagerado - 10€ por prato, mas depois de ter feito o equivalente a 2 pratos, tenho a dizer que é barato! pelas minhas contas gastei cerca de 17€ em ingredientes, fora a trabalheira e o tempo que perdi a construir aquela montanha - por isso, não, o preço no restaurante até é em conta :)

 

Receitas preguiçosas

Janeiro 19, 2013

tão a ver aquelas noites, em que chegamos a casa e a última coisa que nos apetece fazer é cozinhar? tenho uma receita infalível para essas ocasiões, super rápido de preparar e vai muita bem com uma sopinha :D

 

(se consegues a ler esta frase estás a perder o slideshow das fotos no blog)

 

deliciosas!

 

p.s. costumo a aproveitar o pré-aquecimento do forno para tostar ligeiramente o pão :)

'Le me

tem idade suficiente para ter juízo, embora nem sempre pareça. algarvia desertora, plantou-se algures na capital, e vive há uma eternidade com um gajo que conheceu pelo mIRC.

no início da vida adulta foi possuída pelo espírito da internet e entregou-lhe o corpo a alma de mão beijada. é geek até à raiz do último cabelo e orgulha-se disso.

offline gosta muito de passear por aí, tirar fotografias, ver séries e filmes, e (sempre que a preguiça não a impede) gosta praticar exercício físico.

mantém uma pequena bucket list de coisas que gostava de fazer nos entretantos.

'Le liwl

era uma vez um blog cor-de-rosa que nasceu na manhã de 16 de janeiro, no longínquo ano de 2003, numa altura em que os blogs eram apenas registos pessoais, sem pretensões de coisa alguma. e assim se tem mantido.

muitas são as fases pelas quais tem passado, ao sabor dos humores da sua autora. para os mais curiosos, aqui ficam screenshots das versões anteriores:
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