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lost in wonderland

lost in wonderland

Na semana passada aprendemos que…

Novembro 15, 2023

[ahem... este post (e os que se seguem a este) era para ter sido publicado a meio de julho, mas a preguiça para escrever tem sido incrível. provavelmente mais tarde mudo a data lol
já agora, um obrigado muito especial a quem ainda passa por aqui para ver se estou viva 😅🙏]

— as nossas autoestradas são melhores que as espanholas (mil vezes as nossas, mesmo que sejam pagas a peso de ouro);

— atravessar espanha dá-nos uma boa ideia sobre o quão pequeno o nosso pais é;

— o ferry que liga bacelona à sardenha não é para fracos de estômago, e não me estou a referir a quem enjoa quando anda de barco;

— ainda não foi desta que barcelona conseguiu cativar;

— definitivamente tenho mau karma com barcelona;

— afinal ainda é possível fazer férias de forma espontânea;

— a paisagem interior da sardenha é incrivelmente parecida à de portugal. entre o alentejo, a serra da arrábida, da estrela e o gerês, todo aquele cenário é estranhamente familiar;

— a ilha é bem maior do que “parece”;

— a malta da sardenha é muito fixe e descontraída;

— os tugas são mais parecidos aos italianos que aos espanhóis;

— os italianos são uns g’anda malucos ao volante;

— a coisa mais cara na sardenha é o estacionamento;

— é super difícil encontrar caixotes de lixo nas ruas;

— definitivamente, tenho um fetiche por supermercados estrangeiros;

— tá explicado porque é que não se vêm muitos italianos no algarve;

— o paraíso está aqui tão perto;

Resuming

Julho 11, 2020

bom.. deixa lá limpar o pó aos cantos do tasco, que isto assim ao abandono nem parece coisa minha * cof cof * ainda por cima com tantos limões para fazer sumo.. mas a modos que fui atingida por uma combinação de falta de tempo e pouca vontade para escrever.

neste momento era para estar em espanha, de molho numa qualquer praia da costa brava, a carregar a bateria, porque três dias de mad cool já fazem mossa em pessoas idosas como nós... mas por causa do coronapocalypse estou em casa, e ainda não bati com os costados num areal este ano.

não é que ainda esteja confinada, porque no mês de junho fui mais vezes aos algarves que no ano passado inteiro. foi uma sorte não ter apanhado corona, não só porque andei enfiada em hospitais, como o resultado daquela famosa festa em lagos podia ter sido muito pior do que foi.

tenho andado ocupada com assuntos que jamais me passaria pela cabeça ter que os resolver, mas o universo tem um sentido de humor tão diabólico, que uma pessoa às tantas já nem liga.

entretanto,

o último dos assuntos cabeludos ficou finalmente resolvido, YAY! esta brochada foi uma das razões pelas quais ainda não desunhei o relato da última viagem de 2019, que aconteceu no início de dezembro, e foi épica... de certeza que já me esqueci de muita coisa, bah!

o home office aconteceu, e tá muito fixe. tão fixe que quando estamos em casa, estamos quase sempre agarrados aos computadores. à parte disso, continuamos a dar-lhe forte e feio nas limpezas e bricolagem, cá em casa e não só. o homem até já fez portas para os móveis de uma cozinha. not bad!

as gatas tão completamente pegajosas, em vez de estarem fartas dos humanos sempre metidos em casa a fazer barulho e arruinar-lhes as rotinas, parece que agora já não conseguem estar umas horas sem nós. a pirralha tá a fazer um ano connosco, e nem por isso tenho falado na delicia que este bicho é apesar de às vezes me dar cabo do juizo 😻 

finalmente os centros comerciais abriram, e os pombos já não andam tanto por aqui. chegaram a ser seis.. SEIS!!! pombos.. fizeram uma bela duma javarice na pala do prédio, e por azar não tem chovido para lavar aquela merda toda. ainda dão o ar de sua graça, mas há várias semanas que não vejo mais de dois ou três.

Na semana passada aprendemos que...

Junho 04, 2019

- o aeroporto de orly devia ser o pior desta lista, não o de lisboa;

- os croissants franceses não são nada de especial;

- os franceses deviam ir aprender a fazer lattes com os ingleses;

- paris é uma cidade um bocado javarda;

- as zonas mais turísticas estão completamente infestadas de vendedores de bugigangas;

- os preços da restauração, alojamento, e transportes públicos em paris são um absurdo...;

- ...e ainda assim isso não impede da cidade estar atafulhada de turistas;

- existem, de facto, franceses muito rudes.. mas também há alguns bem fixes;

- pessoas a carregar a baguetes debaixo do braço é um mito;

- só se consegue respirar melhor em certas zonas porque a cidade está cheia de carros híbridos;

- os parisienses têm definitivamente muito estilo ...e gostam muito de fumar;

- o número de pontes sobre o rio sena é OVER 9000 (na verdade são pelo menos 37);

- as únicas pessoas que usam boina são os turistas;

- existem frutarias, floristas e cafés em cada esquina;

- os franceses gostam das suas esplanadas;

- anda-se facilmente uma mão cheia de kms sem dar por isso;

- em paris, a cena das trotinetas pegou em força;

- os franceses ADORAM dragon ball;

- há moooontes de japoneses e cenas japonesas em paris;

- do ponto de vista arquitectónico, lisboa parece o primo pobre de paris;

- paris é um paraíso para fãs de história e arte, em cada esquina há um monumento;

- aliás, encontra-se facilmente coisas para todos os gostos nesta metrópole;

- os parisienses aproveitam muito bem a cidade deles;

mas não esperem por fotos de monumentos, e museus, e mona lisas, já sabemos que eu não sou dada a essas coisas 😅

Beeeeeem...

Novembro 10, 2018

a minha vida social esta semana esteve on fire, nem parece coisa de pessoa tão introvertida 😂

fora na segunda, que fiz uma daquelas noitadas super produtivas que tanto gosto, mas que na manhã seguinte me pesam em cima como um camião carregado de tijolos, foi sempre abrir!

terça começou o web summit, e eu este ano só fiz uma coisa, que foi falar com pessoal das startups (feito inacreditável para a minha pessoa). como de costume, também encontrei malta conhecida, e fica-se sempre um bocadinho a dar conta dos últimos updates, e a trocar impressões sobre o evento. à noite, festa na empresa, corrupio de malta conhecida para a galhofa.

na quarta, a segunda dose do web summit, igualzinha à do dia anterior. à noite, aula de japonês, e depois foi a turma toda enfiar-se naquela sala minúscula do koppu, sorver noodles. 90% da turma (que é como quem diz, uma pessoa) é composta por nerdsweeaboos (i.e., malta socialmente desajustada), e foi a puta da loucura. 

na quinta, última dose do web summit. ao fim do dia estava de rastos. à noite, sessão de cinema com aquele que já se tornou o grupo (onde aparecem sempre montes de ex-colegas) destas coisas, desta vez para ver o bohemian rhapsody. engraçado ver o mr robot a vestir-se de uma personagem que é totalmente o oposto lol

na sexta, regresso à normalidade, e ginásio no fim do dia. e como a PT mai'linda do mundo agora tem mais tempo para ficar na reinação, a coisa arraaaaasta-se. seguiu-se janta no indiano a horas quase impróprias, mas ninguém lhe apetecia a cozinhar.

pufff 😴

Não cabia mais nada

Abril 15, 2018

ele há semanas tão monótonas, que nos arrastamos mortos de tédio à espera que os dias passem, e que o fim-de-semana venha como uma injecção de adrenalina para nos acordar prá vida... depois há outras que parece que não cabe mais nada dentro, como foi o caso desta que está a acabar.

na segunda o dia até foi normal, à noite fiz um treino com a PT que me assassinou as pernas. como não foi tortura suficiente para os meus membros inferiores, ainda me fui montar numa bicicleta estática e pedalei durante 24 minutos, ~8km. no final, fiz 40 minutos de alongamentos/yoga que se souberam bem pa caraças.

na terça levantei-me mais cedo que o habitual para levar o carro à revisão. o dia estava merdoso, e passei a manhã a maldizer a carris e as frequências dos autocarros, mais a informação das carreiras, que é romba que dói XP

ao fim da tarde, novamente a (des)esperar por um autocarro, com tempo absolutamente horroroso e mortinha por chegar a casa, um mitra que também vinha apanhar o autocarro começou a meter conversa connosco. vinha encharcado e começou a desabafar, desde os políticos, à senhora que não lhe deu 50 cêntimos para comprar uma bebida quente, e que a vida tá dura os empregadores pagam mal, e que tava frio mas tinha isolado a barraca com madeira e plásticos e até estava quentinha, e que arrumava uns carritos para pagar o vício, e qualquer coisa sobre a metadona numa esquina em chelas... nesta altura já não estava a processar informação lá muito bem, tal não foi a quantidade de coisas que aquela alma debitou em poucos minutos.. curiosamente não nos cravou dinheiro.. isto levou-me questionar o nosso aspecto, na volta estávamos com ar um bocado chunga.. se calhar até mais que o outro muhahaha

fui ao supermercado, como não tinha carro para levar, apanhei uma ganda molha. bah!

na quarta estive numa masterclass da GEN, por causa de uma hackathon que eu e dois pseudo colegas vencemos em outubro passado, e fomos convocados para apresentar o nosso projecto. odeio falar em público, foda-se. foi na câmara municipal de lisboa, na sala do arquivo. nunca tinha entrado lá dentro, a sala do arquivo é impressionante, estão lá livros com centenas de anos, alguns parcialmente carcomidos pelos bichos, outros quase a desfazerem-se. imagino o valor que não está guardado nas estantes daquela sala... gostei de ouvir o joão vasconcelos a falar sobre impacto do digital em várias industrias, muito interessante, apesar de estar bastante por dentro dos temas que ele falou.

por causa da cena de cima, não tive tempo de almoçar. entrei numa pastelaria, enfiei um pão de leite com queijo e um galão no bucho e fui a correr prá aula de japonês. a aula foi muito focada em kanjijá disse que adoro escrever kanji, não já? descobrimos que afinal não somos os mais velhos da turma, uma colega, que jurávamos a pés juntos que não tinha mais de 37 anos, afinal tem 49... caímos por lado lol

à saída da aula, apanhamos um UBER e fomos buscar o carro ao entreposto, a estalada foi muito inferior àquilo que estávamos à espera, yay. dali fomos a alvalade jantar ao indiano, que ninguém tava de apetites a cozinhar.


na quinta tivemos um astronauta no escritório dar uma talk sobre como é ser astronauta, e sobre a experiência dele nos 200 dias que viveu na ISS. muito, muito fixe!

quando cheguei ao ginásio, não reparei que tinham invertido os balneários, e dei por mim num balneário cheio de gajos lol. no treino anterior a PT triturou-me as pernas, neste triturou-me os braços FFFUUUUUU. no fim do treino, desço ao balneário para ir buscar o telemóvel e os phones. se não tivesse ido ao balneário naquele preciso momento, tinham-me arrombado o cacifo à má fila. cheguei lá e estava uma sócia acompanhada por uma funcionária do ginásio, com um alicate gigante na mão, a preparar-se para cortar o meu cadeado, porque a outra cismou que aquele cadeado era o dela. e não queria acreditar em mim, até que eu enfiei a chave no cadeado e meti fim à questão. saquei as minhas cenas enquanto a outra andava lá dum lado pro outro, à procura do cacifo dela. acontece que era aquele que estava à direita do meu, e cujo cadeado era *completamente* diferente do meu... no fim não foi preciso arrombar cadeado nenhum 😑

na sexta levantei-me novamente mais cedo que o habitual, que tinha que ir à oficina mudar os pneus do cascas. de caminho deixei o homem na piscina, começou a fazer hidroterapia. tive uma experiência bastante interessante na oficina dos pneus, que vou deixar para outro post.

à noite fomos mais uns colegas, jantar num tasco de tapas no barro alto. caro, mas muito fixe. não ganhei nada no eurobilhas, it's true what they say, sexta-feira 13 é mesmo um dia de azar...

hoje vim para os algarves. o dia estava muita porreiro. como não me apeteceu a perder tempo a lavar a roupa suja antes da viagem, trouxe-a num sacalhão para para baixo e à noite fui à lavandaria self-service que me fartei de recomendar, sem nunca ter usado lol fomos jantar indiano outra vez. a minha irmã foi connosco e levou o rebento mais novo, que só sossegou à mesa a ver vídeos de acordeonistas no youtube (o puto tem dois anos e já é super fã da profissão do pai). já vi crianças a ver muita coisa no youtube, bailaricos foi a primeira vez he he he

e a minha mãe acabou de se tornar numa android user. vamos ver como corre a experiência :D

Resumo da semana

Junho 17, 2017

em que éramos para ir laurear a pevide, mas vez disso, ficámos em casa a trabalhar remotamente. trabalhar em casa é fixe, mas tem um GRANDE problema: é IMPOSSÍVEL ter horários minimamente decentes. caio sempre naquele velho esquema de trabalhar pela noite dentro até ao amanhecer, e dormir até às duas da tarde. acho que tenho isto escrito no código genético, gosto mesmo de trabalhar de madrugada, cum caneco.. 

também são muitos dias seguidos, em que ou estou (mal) sentada, ou deitada.. se não estou deitada, estou (mal) sentada. quase que arruinei o belíssimo trabalho que o meu terapeuta me fez nas costas na sexta passada. se não fosse os esticões que fui mandar pró ginásio, aquela tortura toda tinha pró galheiro e depois levo nas orelhas..

a parte fixe é que, com o calor que está, sabe muita bem trabalhar em pelota. não convém é esquecer de vestir uma t-shirt durante as chamadas de conferência :D

e temos um gatinho fofinho para afagar o pêlo e aliviar o stress a qualquer hora do dia (gatinho esse, que em vez de aproveitar que tinha os humanos de estimação em casa a tempo inteiro, passou os dias ferrado a dormir).. 



e o melhor de tudo, não temos que andar metidos em transportes públicos, que com este calor, é crime para o olfacto.

aliás, mal saímos à rua. com o calor que tem feito, nem apetece anyway... já estamos a meio de junho, e o verão chegou a full power. já estamos a meio de junho.. daqui por uns dias estamos a contar os segundos que faltam para a meia-noite do ano novo PQP 😞

Olha ela

Janeiro 09, 2017

a bela da posta de fim-de-semana, like the good ol’days :D

se há coisa que detesto, detesto mesmo, são os fins de semana de inverno! não me apetece sair de casa, não me apetece fazer nada, os dias parecem muita curtos e o tempo passa depressa, e cenas.

mas porque conseguimos reserva para ramen no bonsai à uma e meia da tarde de sábado, fomos "obrigados" a sair de casa. não foi a mais genial das ideias, visto que ao fim-de-semana nunca acordo antes do meio-dia.. mas só servem aquele prato ao almoço, e queríamos mesmo alinhar. há quase 15 anos que andávamos para ir ao bonsai (desde o tempo que tinha "novo" no nome). uma grande, graaaaaande falha no nosso currículo.

saímos com tempo de passar no mercado da ribeira e comprar as hortaliças da semana, mas.. ou é aquele mercado que não é grande coisa, ou aquela hora não era a melhor.. não havia nada de jeito. decidimos deixar o carro ali e subir a "corta-mato", desde o cais do sodré às portas do principe real, nas calmas, para abrir o apetite (e não cair pró lado da estafa) lol

a experiência do bonsai foi muito fixe, o espaço e o ambiente do restaurante são fantásticos, mas o ramen não conquistou. e não creio que tenha sido por termos almoçado à hora que costumamos tomar o pequeno almoço, acho que as expectativas estavam demasiado altas. mas ficou a vontade de voltar lá, para sushi e restantes especialidades, tudo o que passou pelos nossos olhos dava água na boca!

depois do almoço, descemos o bairro nas calmas de volta ao cais do sodré. estava estranhamente calmo, para uma tarde daquelas. passamos pelo miradouro de santa catarina, descemos até conde barão, e seguimos por caminhos muito familiares, até ao estacionamento do mercado.

o dia continuava espectacular e o homem sugeriu que fossemos até à zona da fundação champalimaud, aproveitar o sol. acabamos por ficar uma hora a fazer fotossíntese na esplanada do darwin's. depois começou a encher e achamos que estava na hora de continuar com as tarefas que tínhamos programadas para aquele dia.

dali siga para benfica, abastecer a dispensa da sôdona gata. e depois para o mediamarkt, continuar a busca por um termoventilador decente para nos tornar as manhãs invernosas mais confortáveis. 

depois fomos a casa, buscar o termoventilador que tínhamos comprado três dias antes, e por ser valente treta, era para devolver. siga pro colombo. depois da devolução, fomos à caça de colchão. aparentemente, seis anos é a data de validade dos colchões de espuma, o bultex só tem seis anos e já anda a ver se nos mata. pensei que fosse merda para durar mais tempo, humpf... also, nunca mais na vida caio na asneira de comprar um colchão feito de espumas pretensiosas. molas it it's!

como não tinham naquela loja nenhum dos modelos que queríamos experimentar, fomos a loja do dolce vita, e tomamos a decisão. mas regressamos ao colombo para fazer a compra lá. ainda no colombo aproveitamos para jantar, porque acabamos por não fazer compras e o frigorífico tava vazio.

acabou por ser um dia brutal, e muito bem aproveitado \m/

já no domingo, só saí de casa às nove da noite, para ir secar roupa à lavandaria. há que manter os pratos da balança equilibrados :D

Na semana passada aprendemos que...

Novembro 22, 2016

- aquela história que é fixe visitar londres no outono não é lá muito verdade.. pelo menos para malta friorenta, que não suporta temperaturas abaixo de 10ºC;
- afinal existe céu azul em londres, não está sempre cinzento ou a chover, apesar do clima ser completamente bipolar;
- os transportes públicos funcionam muito bem, os nossos em comparação são uma vergonha;
- wifi à borla não é tão abundante como seria de esperar numa cidade tão desenvolvida;
- há muuuuuito para ver em londres, a cidade é enorme;
- as tourist traps mais famosas são estupidamente caras;
- o mercado de portobello pode ser famoso mas não é nadinha de especial.. o borough market é bem mais interessante;
- o contraste arquitectónico entre edifícios antigos e ultra modernos é brutal;
- londres tem bairros lindíssimos, super charmosos. as fachadas são adoraveis e estão bem preservadas;
- a quantidade de ciclistas e joggers a qualquer hora do dia é impressionante, aquela malta é imune ao frio ou quê;
- a cidade é um verdadeiro melting pot, ouvem-se todas nas línguas na rua. inglês é capaz de ser a língua que menos se ouve falar na rua, e boa parte dos empregados das lojas e restaurantes não são britânicos;
- somos sempre cumprimentados nas lojas com um "hi" ou um "hello" muito caloroso, e não vêm atrás das pessoas a perguntar se podem ajudar;
- aliás, fiquei deliciada com a simpatia que encontrei por todo o lado, tinha a sensação dos ingleses serem pessoas muito reservadas e pouco simpáticas, é totalmente o contrário;
- não vale a pena ir a londres com intenções de fazer compras, quase todas as lojas (acessíveis) também existem em portugal, com preços mais em conta (já tinha descoberto esta em madrid também);
- a não ser que tenhamos um cartão de crédito sem fundo para podermos torrar em roupa e acessórios de luxo, não faltam dessas lojas em londres.. aliás muito luxo se vê por aquelas ruas, super-carros, roupa, sapatos, malas, etc;
- iphones por todo o lado, prai numa proporção de 10/1 para androids;
- os bares de ramen estão para londres as tascas de sushi chinês estão para lisboa;
- os ingleses são especialistas a fazer galões lattes, não bebi um que não gostasse;
- ninguém em londres precisa de andar muito para comprar uma bebida quente, em cada esquina existe um caffé nero, ou um costa caffee ou um starbucks;
- andar a passear um copo de papel não é só pelo estilo, com aquelas temperaturas siberianas é uma necessidade.. uma bebida quente faz maravilhas pelo corpo;
- os ingleses estão obcecados com a segurança (e com muita razão). entre câmeras de cctv espalhadas por toda a cidade, controlo apertado à lá aeroporto para entrar nalguns edifícios, torniquetes com acesso controlado à entrada das obras, lixeiros com sacos de plástico transparentes, alertas nas estações de comboios para objectos deixados ao acaso, instalações para armazenamento de bagagem com scanners de raio-x, policias armados até aos dentes, etc;
- se acham que as obras de lisboa são excessivas, vão passear até londres lol

also, já não sou a única pessoa à face da terra que ainda não visitou londres YAY

 

lost in... london >

Na semana passada aprendemos que...

Março 28, 2016

- existe em portugal continental uma região com estradas tão ou mais lixadas como as da madeira;
- quando se olha para o mapa em trás-os-montes, por muito curto que um trajecto pareça, nunca julgar que determinado sítio fica "logo ali"..ouch!
- o nome trás-os-montes assenta que nem uma luva a trás-os-montes, tudo fica atrás de um monte;
- trás-os-montes é a região mais sexy de portugal: só curvas e protuberâncias;
- aquele sinal de perigo que avisa que veados podem atravessar a estrada não é mito, os veados (ou corsas) existem mesmo e atravessam a estrada quando menos se espera (sim, eu sei que o sinal significa animais selvagens, não só veados);
- em trás-os-montes todas, mas todas as cidades, vilas, aldeias, e povoados têm no acesso principal um pequeno altar com um santo/a e uma cruz de pedra enorme;
- as aldeias e os pequenos povoados podem não ter uma caixa multibanco, mas quase todas têm um museu;
- (esta já sabíamos mas confirmamos) a arquitectura portuguesa das casas típicas é *bem* mais pitoresca e charmosa que a espanhola;
- e por mais remota que seja a povoação, existem habitações a serem recuperadas e nota-se o esforço por manter a traça das casas o mais autêntica possível;
- aliás, o feel que fiquei é que aquela região ainda está em bruto, incrivelmente preservada, quer em natureza, história e tradições;
- existe uma desertificação brutal em algumas zonas, houve dias que não chegámos a ver crianças nem jovens;
- pombais... pombais everywhere!!
- a posta mirandesa é deliciosa mas a costeleta de vitela consegue ser ainda mais decadente;
- não sou fã da receita dos folares transmontanos (perdoem a heresia desta algarvia habituada a bolos de massa doce e densa, cujo recheio são ovos cozidos com casca e não enchidos de fumeiro);
- os transmontanos não se deixam intimidar pelo declive dos montes, aproveitam-nos até ao impossível para plantações de vinha e oliveira;
- em termos de área de cultivo, trás-os-montes rivaliza com o alentejo, acho que nunca vi tanta terra trabalhada;
- o douro é um rio pacato porque está todo estrangulado por barragens, mas aquelas escarpas e meandros que ele cavou na paisagem antes dos humanos lhe deitarem a mão denunciam um passado brutalmente selvagem;
- por falar em barragens, não conheço outra zona com TANTA barragem;
- aquela que é considerada a melhor estrada do mundo para conduzir, é de facto umas das estradas mais agradáveis onde já conduzi;
- a a24 deve ser a auto-estrada mais cénica de portugal continental;
- no que toca a morfes, o tripadvisor é teu melhor amigo, mas se te falhar sempre podes perguntar aos locais.. ou ir ao bar da estação ferroviária mais próxima;
- é impossível conhecer trás-os-montes em cinco dias :(

transmontanos, a vossa terra é lindaaaaaa!! cinco dias não foram suficientes para ver tudo o que havia para ver, deixei muitos assuntos inacabados e muitos pedacinhos de coração espalhados por esses montes. preparem-se para a enxurrada de posts :D

 

lost in... trás-os-montes e alto douro >

Na semana passada aprendemos que...

Março 23, 2015

- é possível viver durante uma semana apenas com o que conseguimos enfiar numa mochila de 20l;
- e do (muito) pouco que se leva, ainda há coisas que podiam ter ficado em terra;
- roupa de algodão não serve para caminhadas longas, ensopa em menos de nada e custa a secar, especialmente meias; 
- e as meias são *só* a peça mais importante da indumentária do caminheiro;
- por mais cheia que a mochila esteja, certifica-te que arranjas espaço para um par de havaianas, vais precisar delas;
- botas e areia é tipo azeite e água, não combinam nem à lei da bala;
- se os trilhos por onde vamos andar são muito variados (areia, cascalho, lama, terra batida, asfalto) é preferível levar dois tipos de calçado, pesa na mochila mas salva-te a vida;
- se tens pés pouco calejados, a vaselina é a tua melhor amiga;
- isso e pensos para bolhas de água;
- garrafas de água de 1,5l são para esquecer, avia-te antes com três ou quatro de 0,5l e agradece aos deuses pela sua invenção;
- há sempre outra duna/monte a seguir àquela/e que acabaste de atravessar;
- os hostels rulam pa crl;
- a felicidade suprema pode ser uma coisa tão simples como entrar num quarto e avistar um aquecedor a óleo;
- ainda há tascas na costa alentejana que não venderam a alma ao diabo turismo;
- also não há tasco que não tenha a pass do wifi pespegada na parede, como eu adoro viver no futuro!!
- o tuga não deve ser grande amigo de caminhadas;
- os telemóveis são os canivetes suíços do século XXI;
- bastões de caminhada não são uma cromisse, mas sim uma necessidade;
- não vale a pena gastar energia com previsões meteorológicas, eles nunca acertam (ou então tens *muita* sorte mesmo)
- por mais nublado que esteja o dia, não de esqueças de barrar protector solar;
- se te vais meter em 4 etapas seguidas de +/- 20km diários, pelo amor da santa, PREPARA-TE FISICAMENTE para isso!!

a costa vicentina é lindíssima, mas isso não é novidade para ninguém, só que desta vez foi vivida como nunca antes. não é preciso avisar que vem aí enchente de posts, certo? :D

 

lost in... trilho dos pescadores >

'Le me

tem idade suficiente para ter juízo, embora nem sempre pareça. algarvia desertora, plantou-se algures na capital, e vive há uma eternidade com um gajo que conheceu pelo mIRC.

no início da vida adulta foi possuída pelo espírito da internet e entregou-lhe o corpo a alma de mão beijada. é geek até à raiz do último cabelo e orgulha-se disso.

offline gosta muito de passear por aí, tirar fotografias, ver séries e filmes, e (sempre que a preguiça não a impede) gosta praticar exercício físico.

mantém uma pequena bucket list de coisas que gostava de fazer nos entretantos.

'Le liwl

era uma vez um blog cor-de-rosa que nasceu na manhã de 16 de janeiro, no longínquo ano de 2003, numa altura em que os blogs eram apenas registos pessoais, sem pretensões de coisa alguma. e assim se tem mantido.

muitas são as fases pelas quais tem passado, ao sabor dos humores da sua autora. para os mais curiosos, aqui ficam screenshots das versões anteriores:
#12   #11   #10   #9   #8   #6   #5   #4

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