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lost in wonderland

lost in wonderland

Silly season

Agosto 31, 2016

(peeps be advised: post de gaja, prossigam por vossa conta e risco)

fui de propósito à zara comprar um top curto. estava necessitada de tal peça porque mandei vir uma t-shirt (que tem uma história, mas fica para outro post), cujo corte calhou sair demasiado "arejado" para o meu gosto.. não me sinto confortável em ter o soutien a espreitar pelos buracos dos braços. sei que está na moda, mas para para mim é too much information (apesar de invejar o à vontade das moças que o fazem sem ligar a preconceitos).

bom, adiante. andava eu a deambular pelos corredores da zara, a gozar com ver os trapos, quando as minhas retinas se colam numa peça, que me deixou plantada no meio da loja, em profunda empatia com as fãs mais devotas da marca.

uma saia. de tule. com glitter.

tão a ver as traças, quando ficam ofuscadas por um foco de luz e andam ali zonzas às cabeçadas? foi mais ou menos isso. aquela costela de gaja que tenho algures no fundo da caixa torácica, tem o condão de se relevar nas piores situações.. e eu ainda não aprendi como proceder nestes momentos de crise, é dramático.

levei a saia comigo para o provador, naquela de purgá-la do sistema. depois de experimentar o top, e aceitar a contragosto que deixei de ser um S para passar a ser um M (sacanas andam outra vez a mexer nas medidas, só pode!!), e que estava resolvido o problema do soutien à mostra dentro da t-shirt largueirona, sem me matar de calor por ter duas camadas vestidas, enfiei-me na saia...

...e ZO-M-G! caiu-me o queixo, e fiquei com os olhos tão brilhantes quanto o glitter da puta da saia (também pode ter sido da luz do provador, todas as mulheres à face da terra sabem que aquelas luzes são maquiavélicas). parecia que estava vestida de céu nocturno, com milhares de estrelas e galáxias a cintilar!

acabei por ceder à costela e trouxe a saia comigo. encheu-me o roupeiro de purpurinas, i regret nothing.

vesti-a no primeiro dia de férias. achei adorável o look de urban/grunge/dark ballerina, o dia estava quente, e apesar da cor escura, o tecido é fresco, leve, e TÃO GIRO.



my god, it's full of stars

ando a ganhar coragem para vesti-la outra vez, antes do verão acabar :D

(não me julguem, estamos em plena silly season e eu também tenho direito aos meus momentos muahaha)

The Night Of

Agosto 30, 2016

foi o terceiro e provavelmente último achado da summer season.

como não estou aqui para enganar a malta, vou logo começar por dizer que inicialmente custou-me bastante a atinar com esta mini-série. o enredo não traz nada de novo, enjoa de tão trivial. já vi esta história ser abordada por mil perspectivas diferentes, e por mil actores diferentes. está gasta, é previsível e aborrecida.. como é que podia estar tão bem cotada no imdb, era o grande ponto de interrogação.

este foi o meu sentimento até praí ao terceiro episódio, quando tive a revelação: não é a história que interessa ali, mas sim a narrativa. e BAM! fiquei siderada!

é de uma lentidão desconcertante, tudo leva tempo a acontecer, está cheia de pausas que só aumentam ainda mais o suspense. o nível de detalhe é minucioso, porque os detalhes consomem tempo, e geralmente em tv somos poupados a eles. chega a assustar de tão real que é. real é a palavra-chave ali.

somos transportados para dentro da série, embutidos naquela atmosfera tensa, a viver na cauda daquele processo cruel, e a partilhar a angustia sufocante, a frustração e o desespero das pessoas que se movem naquele cenário sombrio e vagaroso. nem à burocracia somos poupados. é doloroso, morde-nos a alma.

as personagens estão desenvolvidas de forma realista e credível. têm um ar cansado, aborrecido, estão fartas de tudo. são (im)previsíveis com uma grande naturalidade, não deixam adivinhar muito bem as intenções que os movem. estamos sempre à espera que alguma revele uma agenda secreta, só que as nossas expectativas saem sempre rotas.
por serem tão "normais", conseguem criar uma empatia forte com quem está deste lado do ecrã, e são responsáveis por boa parte da carga psicológica e inquietante da série. ficamos com os nervos à flor da pele, a pensar se fosse connosco, o que faríamos se estivéssemos naquela situação.

não quero mesmo spoilar, mas levantando a ponta do véu um nadinha, somos apresentados a um puto um tanto ao quanto ingénuo, que tem a noite mais azada da vida dele, e vê-se envolvido num sarilho que o atira para a prisão. tudo o que há para correr mal, corre mal.



apesar do enredo ser previsível, não se consegue adivinhar muito bem o desfecho. nem o caminho até lá, porque quando menos se espera, batemos com o nariz numa parede, que altera o rumo das coisas. tal como na vida real.

acredito que não consiga agradar a todos, e pode ser difícil reconhecer-lhe o encanto, ofuscado pela da trivialidade da história. para mim foi uma estranha surpresa, achei-a brilhante, em todos os sentidos.

Cabelo para que te quero III

Agosto 10, 2016

o meu cabelo não é muito interessante e a culpa é minha, que não tenho paciência nenhuma para ele. já passei a fase dos cortes marados, e apesar de adorar cabelo colorido ou desbotado, ganhei uma certa distância aos químicos, com receio de arruinar a gloriosa e irreverente juba que deixei crescer. no mesmo saco meto géis, espumas, lacas, ceras e whatnot. e por muito que goste de ver o cabelo aos "cachinhos", não consigo massacrá-lo constantemente com cenas quentes, já basta o secador. e tudo o que meta acessórios, ganchinhos e fitinhas e bandoletes, e outra merdelices também não é para a minha pessoa.

uma das vantagens de ter cabelo comprido é poder andar com ele apanhado. por vezes (cof cof, quase sempre) intromete-se e chateia-me um bocado ter de afastá-lo da frente da cara - nada que um elástico ou uma mola não resolva prontamente.

cansada do insosso rabo de cavalo, procurei uma alternativa. andei uns tempos a ver se conseguia dominar o messy bun, estilo que agrada-me de sobremaneira, mas acabei por desistir. não quero acreditar que seja só falta de jeito, cheira-me que tenho o cabelo demasiado comprido para ficar como quero.. e eis que começa a surgir diante os meus olhinhos, o top knot!

passou instantaneamente a ser a minha forma favorita de apanhar o cabelo. mas não julguem que o processo é fácil. não.. 8 em cada 10 tentativas calha cócó (pun intended, que aquilo mais parece um cagalhoto no alto da cabeça). o meu objectivo é chegar ao nível dos top knots que a minha badass favorita do momento, a toda poderosa princesa dos hackers darlene miss robot, tem andado a ostentar ultimamente.

anyway, na demana top knot "perfeito", o homem sugeriu que experimentasse aquelas.. cenas, tipo cabo de telefone analógico, que se vendem nas para/farmácias. há muito que oiço falar daquilo, mas sempre me cheirou àqueles hypes falsificados que atingem as fashionistas da praça como alergias sazonais.

sucede que quando uma pessoa anda ali a roçar no desespero, experimenta de tudo...

tão e não é que aquela história funciona bem? what kind of sorcery is this?? super prático para pessoas preguiçosas como eu. para além de ser mais fácil colocar que os elásticos, mantem-se firme no lugar, e não marca a cabeleira, que é das coisas que mais me irrita em andar com o cabelo amarrado. e muitas horas com o cabelo amarrado começa a doer o escalpe e sou forçada a arejar a cabeleira e não gosto de ver as marcas.



(segundo o homem, não está alto o suficiente.. mas eu gostei, por isso caguei!)

Haja coragem

Agosto 02, 2016

na semana passada estive no porto em trabalho, e isto (finalmente) aconteceu!



já se passaram uns quantos dias e ainda estou abismada com a combinação decadente de ingredientes deste manjar. é que em teoria até parece uma coisa relativamente pacífica, mas debaixo do nariz torna-se assustadora.. ainda pra mais, ao jantar. atirei-me a ela com uma grande dose de respeito, enquanto pedia perdão ao meu corpo, pelo coice de colesterol que estava prestes a levar :D

não me consigo decidir qual é o aspecto mais letal da francesinha: se as batatas-fritas afogadas na molhanga viscosa levemente picante, se a sandes totalmente coberta de queijo derretido com um ovo estrelado a cavalo; se as camadas intercaladas de carnes e enchidos. resumidamente, um AVC servido num prato!

bom, mas em minha defesa, eram nove da noite e ainda só tinha o pequeno-almoço no bucho he he he

'Le me

tem idade suficiente para ter juízo, embora nem sempre pareça. algarvia desertora, plantou-se algures na capital, e vive há uma eternidade com um gajo que conheceu pelo mIRC.

no início da vida adulta foi possuída pelo espírito da internet e entregou-lhe o corpo a alma de mão beijada. é geek até à raiz do último cabelo e orgulha-se disso.

offline gosta muito de passear por aí, tirar fotografias, ver séries e filmes, e (sempre que a preguiça não a impede) gosta praticar exercício físico.

mantém uma pequena bucket list de coisas que gostava de fazer nos entretantos.

'Le liwl

era uma vez um blog cor-de-rosa que nasceu na manhã de 16 de janeiro, no longínquo ano de 2003, numa altura em que os blogs eram apenas registos pessoais, sem pretensões de coisa alguma. e assim se tem mantido.

muitas são as fases pelas quais tem passado, ao sabor dos humores da sua autora. para os mais curiosos, aqui ficam screenshots das versões anteriores:
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