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lost in wonderland

lost in wonderland

That's all folks!

Novembro 28, 2011

..e pronto, para terminar o relato da nossa estadia em terras neerlandesas, aqui ficam os highlights, positivos e negativos da coisa:

 

YAY!!

 

- a transavia. para lowcost, oferece um bom serviço. correu tudo muito bem, e achei o boeing mais confortável (e ligeiramente mais silencioso) que os airbus que andei até agora. a comida e bebida a bordo paga-se, mas a viagem é curta e basta comer qualquer coisa antes de embarcar e/ou levar uns snacks na mochila;

 

- transportes públicos holandeses. um bocado caros, mas uma frequência fora do comum. andamos de autocarro, comboio e eléctrico nunca esperávamos muito tempo por um fosse a que horas fosse, e ao fim-de-semana também. bilhete diário, ou de ida e volta era um descanso.

 

- pouca poluição. por não haver muitos carros especialmente no centro das cidades, tanto haarlem como amesterdão têm um ar bastante respirável. também ouvimos dizer que ter carro lá é um luxo por causa dos impostos, vai na volta muita gente opta pelas bicicletas e transportes públicos para se deslocar.

 

- o pão, o peixe, os vegetais e queijos nas lojas e nos mercados de rua. nunca vimos tantos tipos diferentes de pão à venda no mesmo sitio, e aqueles que tivemos oportunidade de provar eram bem bons. claro que não podemos compara-lo com o belo do pãozinho alentejano.. still, BEM melhor que muita da treta que se compra nos supermercados cá..
muito peixe vendido em filetes, coisa rara cá, e com um aspecto tão fresquinho que ficávamos a salivar junto às bancas (e logo nós que nem nos importamos de comê-lo cru LOL) 

 

- lattes. omg.. não sei se é o leite que é diferente, ó que raio, mas os lattes (galão é uma palavra *tão* feia) lá SÃO. TÃO. bons!!

 

- tòdágente fala inglês, até os putos :D dá um jeitaço do caraças!

 

- a descontracção do povo

 

MEH..

 

- demasiada gente nas ruas, demasiada confusão em amsterdão...

 

- pivete a kebab e batata-frita..

 

- comida.. fast food ou assalto à carteira (ainda que fosse um assalto delicioso lol).. 

- a água engarrafada.. é tão mazinha (e ainda experimentei algumas marcas) que até a da torneira era melhor.. levei aqueles dias todos a choramingar por uma glaciar ou luso.. 

 

- ruas labirínticas e muito parecidas, que me deixavam um bocado confusa (ao fim do primeiro dia, o mapa que compramos ficou praticamente desfeito)..

 

tive pena de não termos tido oportunidade de alugar umas bicicletas e pedalar pela cidade como os locals... mas em dois dias não se pode esperar ver e fazer muita coisa, ainda por cima nesta altura do ano em que os dias são tão curtos (e friiiios)..
mas ficou a promessa de lá voltarmos e conhecer o resto, especialmente o campo e a costa, que aquilo tem metade do tamanho de portugal, faz-se bem (de carro, claro)!

 

ah, não encontrei kispo tão flashy como o meu muhahahha

Lost in... Amsterdam

Novembro 27, 2011

antes de mais, um pecanito facto sobre mim: não sou particularmente fã de cidades, prefiro mil vezes o campo, a minha conta no flickr não me deixa mentir. por isso não fiquem admirados por eu não ter parecido deslumbrada pela cidade.

 

amsterdam (centrum) é uma cidade completamente diferente daquelas a que estamos habituados: a arquitectura nada tem a ver com a nossa e mais parece uma vila gigante: edifícios estreitos e nunca muito altos, de tijolo escuro e grandes janelas sem cortinados nem receio de voyeurs.

onde é suposto haver estradas e carros, existem canais e barcos (e barcos-casa também), e os habitantes deslocam-se agilmente em bicicletas gigantes (tal como eles próprios) algo bastante facilitado pela inexistência de elevações no terreno.

 

porque as ruas não o permitem, e as pessoas ou deslocam-se a pé, de bicicleta ou de transportes públicos, grande parte do centrum não tem carros e o ar é pouco poluído. surpreendente a água dos canais, que apesar de parecer suja, não cheira mal. é agradavel passear por lá, apesar daquilo parecer um labirinto sem fim nem principio :D

 

mas, ao que interessa!

 

entrámos pela "porta" principal, a amsterdam centraal, um edifício massivo onde chegam e partem comboios para todo o lado, urbanos, nacionais ou internacionais. dali podemos apanhar uma imensidão de outros transportes públicos, como o metro (numa cidade com tanta água, é incrível como aqueles moços têm 3 linhas de metro e outra em construção!!), eléctrico (os mais novos iguais aos de almada), autocarros, taxis e ferries.

 

dali fomos onde todos os turistas vão: ao posto de turismo, localizado à esquerda da estação. lá compramos um mapa da cidade e bilhetes para uma tour pelos canais.

 

a tour durou cerca de uma hora e levou-nos pelos canais principais e pelo rio amstel. com audio comentário em três línguas que ia apontando os factos históricos e as curiosidades pelo percurso. volta e meia chamavam a atenção para uma parte da cidade que supostamente seria diferente da anterior, mas no fundo, quem vê um quarteirão, fica com a sensação que vê todos, porque os edifícios são muito parecidos.

 

saltamos da tour perto da centraal station e palmilhamos até ao mercado das flores. se soubesse o que sei hoje tinha ido de eléctrico, que aquilo ainda é um esticão do caraças. 

o mercado das flores é fixe. de um lado bolbos, de outro lojas de souvenirs, smart shops, restaurantes. parecia a caparica em hora de ponta (sem as flores e os cogumelos).

 

dali subimos novamente, pela kalverstraat, a rua augusta lá do sitio, mas ON STEROIDS.. tanta, tanta, tanta gente que nem de bicicleta se dava circulado. lojas e mais lojas, e mais lojas. e outra vez mais lojas!

lojas que se repetiam a cada quarteirão (seis h&m entre essa e a rua seguinte, a nieuwendijk, contei eu), e nunca vi tanta cadeia de fast food num sitio só.. mc donalds, burger king, subway, you name it, a cada esquina.. isso e tascas de kebabs e de batatas-fritas, pizzas e sandes. o pivete constante a fritos e kebab era agonizante..
ainda entrei numa camper e numa crocs, mas os preços lá não são mais baixos do que cá.. 

 

passamos pela famosa dam e seguimos pela nieuwendijk, onde paramos para comer qualquer coisa. optamos por lanchar english breakfast, era isso ou hamburgers e kebab.. na holanda, ou paga-se forte e feio, ou come-se mesmo mal :P

 

curiosidade: há gatos em praticamente todas as lojas e restaurantes. dizem que é por causa dos ratos. a avaliar pela massa gorda daqueles fartos felinos, deve existir *muita* vida também debaixo daquela cidade :D

 

ir para norte nestas alturas é um grande fail porque os dias são minúsculos e ou acordamos muito cedo, ou perdemos logo metade do dia. quando terminamos o repasto, às cinco e meia, a noite tinha caído.


a massa humana deslocava-se agora para oeste, e nós seguimos a manada. o destino? red light district!

 

red light, red light, o que é que posso eu dizer de ti? aquilo não tem putas a cada esquina, tem putas a cada janela.. ainda não consegui encaixar muito bem aquele conceito.. não estou de todo familiarizada com a cena da prostituição seja onde for, faz-me muita confusão. mas tava ali, ia conhecer.

 

bom, havia-as para todos os gostos: gordas, feias, novas, velhas, e boas.. mas boas de eu ficar parada em frente à montra.. com inveja do físico delas. 

acho que corremos os becos todos, até aqueles sem saída (que eram onde estavam as melhores), e vimos de tudo. até que decidimos, já que estávamos ali, ir ver um show ao vivo.

 

não apreciámos particularmente a experiência. na verdade senti-me mal por estar ali:

 

a) achei uma roubalhice o que paguei pelo que me foi "servido" (isso ou o PH deu cabo de mim muhahahahah)

b) achei deprimente. pelas expressões dava para ver que ninguém queria estar ali e nem estava a gostar do que estava a fazer.. compreensível.

c) apercebi-me que estava a contribuir para manter uma cena degradante..

 

enfim, não foi minimamente excitante... moving on!

 

ainda entramos numas quantas sex-shops mas também nada do outro mundo. ah, vendem-se lelo's em *todo* o lado!

 

entretanto as ruas fervilhavam. pareciam o bairro alto, mas a uma escala absurda!

ruas, restaurantes, coffee shops, tudo cheio... ouviam-se todas as línguas e mais algumas. aquela zona é definitivamente internacional!

 

por volta das oito da noite já estava cansada daquela confusão e voltamos para haarlem. fomos jantar numa steak house, que são dos melhores sítios para comer por lá. pode-se até considerar que são caras (cerca de 25€ por pessoa) mas palmamos um bife ma-ra-vi-lho-so. valeu mesmo a pena (temos que lá voltar, temos que lá voltar, temos que lá voltar)!

 

no dia seguinte voltamos à carga!

 

não tava de apetites a dar muito a pé, para não me cansar, por isso decidimos comprar um bilhete diário de eléctrico. 7€ cada um, e dava para andar naquilo à vontade.

 

então decidimos dar um saltinho à museumplein, já que toda a gente vai lá. mas museus não são bem a nossa cena, acabamos por não visitar nenhum.. fomos só ver o pessoal a tirar a foto cliché, pendurado nas famosas letras I AMSTERDAM..

 

ficamos mais interessados no mercado de rua, que tínhamos visto pelo caminho, na albert cuypstraat, que parecia não ter fim. lá babamos para cima das bancas de peixe, legumes, fruta, chocolate. nunca tinha visto um mercado daquele tipo ao ar livre. and again... taaaaaaanta gente por todo o lado!

 

dali fomos comer qualquer coisa.. desta vez foi mesmo fast food.. fomos ao burger king da leidseplein, outra praça sobrelotada. enquanto lá estivemos, a comer um hamburguer merdoso voltados para a rua, até dava para ficar tonto com aquele fluxo de pessoas. btw, pagar para ir arriar o calhau à casa de banho do estabelecimento onde estamos a consumir é um epic fail :P tava limpinha, menos mal..
por falar nisso, havia montes de urinóis portáteis espalhados pela cidade.. ca nojo! (bem, mas antes isso do que esquinas empestadas de cheiro a mijo..)

 

entre passear pelas ruas e ir até quase fora dos limites da cidade de eléctrico, ainda houve tempo para os souvenirs. as lojas lá vendem socas de madeira à bocas aos molhos e de todas as cores, bibelots, bolbos de flores, sementes, bongos, dildos.. os ex-libris do país e mais qualquer coisinha.

 

e depois tava na hora de fazer o que é suposto fazer quando se vai a amsterdam: hit the coffee shops!

 

mas isso.. erm..  what happens in amsterdam, stays in amsterdam :D

 

posso apenas adiantar que fiquei com pena de não me lembrar bem de chinatown nem das figures de daft punk que estavam na montra duma comic store (ainda bem que estava fechada) e que o meu homem é "um bom homem" muahaha!

 

ainda vou escrever mais um post, para resumir a experiência no país das tulipas, que este já vai longo he he

Depois da "tempestade"...

Novembro 24, 2011

ter que viajar, de uma hora para a outra, para um país que não conhecemos é uma experiência (no minimo) interessante.

 

primeiro porque raramente saímos aqui do "quintal", com a excepção de duas idas a espanha (abastecer junto da fronteira não conta) e uma à republica dominicana. o marido já foi ao uk, mas loooooong time ago (por isso também não conta lol)

segundo porque não estávamos minimamente preparados para tal. não sabíamos praticamente nada a respeito do país (apenas o que toda a gente sabe diques, canais, tulipas, cogumelos, coffeeshops, red light, etc). 

normalmente antes de ir para algum lado, perco horas a pesquisar, a informar-me de onde ir, o que fazer, de como são as pessoas, as regras, os hábitos, comida, transportes, etc etc.. desta vez, íamos à deriva, sem saber ao certo o que nos esperava do outro lado da europa.

 

menos mal que conseguimos ficar em casa de pessoal cá da terra. ajuda bastante!

 

mas, continuando..

 

tocamos no solo por volta das 23:30, hora local (no meu iphone eram 22:30 - odeio timezones!!).

 

o aeroporto de schiphol é tão grande (um dos 5 maiores na europa) que o avião andou alguns 15 minutos a passear-se pela pista, antes de acoplar no edifício.

 

a malta começa toda a levantar-se e a enrolar longos cachecóis ao pescoço, a encasacar-se e a tirar gorros e luvas das malas. parecia que tínhamos acabado de aterrar no polo norte. 

eu também vesti o meu casaco da neve, mas depois descobri que não havia necessidade, o aeroporto tava quentinho.

 

mal tirei o iphone de modo de voo começaram logo a saltar avisos chamadas perdidas. é que isto de uma pessoa não avisar ninguém que vai pro estrangeiro (apenas um status no facebook) é coisa para deixar algumas pessoas preocupadas lol

também tinha uma do nosso anfitrião, o sô rolo, que quis saber se já estávamos em terra firme e relembrar-nos do que tínhamos que fazer para chegar até haarlem, a nossa morada para o resto da semana.

 

como salada não puxa carroça e lowcosts não dão freebies a bordo, tava a morrer de fome. olhamos em redor e spotamos um starbucks. mesmo a calhar!

 

à meia-noite e vinte apanhamos o autocarro para haarlem. nem foi preciso esperar, apareceu logo. tivemos aqui o primeiro contacto com os fabulosos transportes públicos holandeses, que nos deixaram com um certo desprezo pelos nossos..

 

perto da uma da manhã tínhamos chegado ao nosso destino, e se não fosse o roaming ter falhado e as minhas sms ficarem por receber, tinha corrido tudo como planeado. mas não sofremos muito, tava frio mas suportava-se bem. 

 

durante os três primeiros dias praticamente não saí à rua, apenas duas ou três horitas por dia. o frio é coisa que não me assiste e as casas lá são quentinhas e agradáveis (fiquei fã de aquecimento central), e tinha trabalho para fazer.

 

o marido saía às 8.30 e voltava por volta das seis, já noite cerrada. a vantagem em estar com outras pessoas é que não passei dias inteiros sozinha à espera que hóme voltasse. assim ainda fiz umas passeatas guiadas pela cidade, enquanto aprendia sobre a terra e os costumes daquele povo de gigantes. bem fixe!

 

os dias também me faziam uma certa confusão. por estarmos mais acima no hemisfério, eram um bocado escuros e sombrios. quase não se via o sol, estava sempre lá ao fundo, no horizonte, e aquela neblina persistente não abonava muito a favor da coisa..

 

os dois últimos dias foram passados a conhecer capital dos países baixos, amsterdão.

 

(mas isso fica para o próximo capitulo)

Ainda nem tínhamos conseguido descansar da semana anterior...

Novembro 24, 2011

...já nos estávamos a meter noutra!

 

ele há coisas do arco-da-velha. há umas semanas atrás o marido disse-me que andava no ar a eventualidade de ter que ir à holanda ter formação, mas o tempo foi passando e a coisa não atava nem desatava, por isso fomos deixando o assunto para trás.

 

...até que na segunda-feira, por volta das 10 da manhã (do dia em que era suposto ele ir para lá) começam os telefonemas e os mails.. o resto da manhã foi passado numa incerteza pegada, sem sabermos bem como ia acabar aquele dia. por volta da hora do almoço chega a derradeira decisão:


- tens *mesmo* que ir para a holanda *hoje*! 

 

o homem entra em stress!


tem que ir, mas diz que não vai sem mim... tem que ir, mas não tem *nada* preparado ou combinado.. naquele momento tudo está dependente de tudo. e no meio de tanto stress, lá começamos a esboçar um plano. 

 

primeiro entrave: se eu não pudesse ir, ele passava a outro. recusava-se a viajar para o estrangeiro sem me levar atrás.

 

à uma e meia da tarde vou falar com a minha chefia, que por sorte estava disponível àquela hora e pergunto se há problema em trabalhar à distância durante o resto da semana. não seria justo para com o marido, fechado numa sala a ter formação das 9 às 5, e eu a dar numa de turista e visitar a cidade toda, né? nem sequer faz o meu estilo..

 

segundo entrave: alojamento!

 

como eu não estava abrangida pela formação, o alojamento teria que ficar por nossa conta e não estávamos a encontrar nada decente por menos de 600€. começávamos a não achar piada aos gastos que íamos ter com isto... foi nessa altura que o marido lembrou-se que tínhamos um ex-colega a viver lá. cravei o contacto dele e minutos depois tínhamos sitio onde ficar, não era em amsterdão, mas ficava a 10mn de comboio do local da formação (sloterdijk). w00t!

 

então às duas e meia da tarde as passagens estavam compradas e tínhamos sitio onde ficar, mas.. e o resto??

 

terceiro entrave: não tínhamos as malas feitas. isto a 3 horas do check-in... PÂNICO!

 

sem tempo a perder, apanhamos um taxi para casa. um telefonema à sogrinha, que se prontificou a ir buscar o furas a almada foi uma GRANDE ajuda, pois ele não podia ficar sozinho e era impossível irmos a azeitão naquele momento.

 

enfiamos tudo e mais alguma coisa numa mala, sem passar a ferro sequer (eu sabia que um dia este "mau" hábito nos havia de morder o cú): roupa interior com fartura, calças, camisolas quentes, polares, gorros, etc etc que vamos para um pais onde nesta altura, as temperaturas andam entre os e os .. MEDO!

 

quarto entrave: os casacos de inverno estão todos na lavandaria... restavam os da neve... SIGA!

(o meu é cor-de-rosa choque, mas hey, nestas alturas uma pessoa não se pode armar em esquisita, né?)

 

às quatro e meia tínhamos tudo preparado. falava apenas meter o carro na garagem e eu comer qualquer coisa antes que caísse pro lado. como já estava a ficar um bocado mal-disposta, bebi apenas um iogurte..

 

enfiamos as malas no carro e o marido chamou um taxi para nos apanhar na garagem. o tempo tinha que ser optimizado ao segundo lol

 

o taxi deixou-nos no aeroporto exactamente à hora que queríamos, cinco e vinte. estava tudo a correr demasiado bem, apesar do stress todo que estávamos a ter com aquilo tudo.

 

a fila para o check-in estava enorme, e tanto eu como ele tavamos com dores brutais nas costas que mal nos aguentávamos em pé.. eu até respirava fundo, se não ainda tinha um treco marado qualquer..

 

pior que a fila para o check-in era a fila para o raio-x. enooooorme, e as mochilas a pesar toneladas.. naquela altura, apenas com o pequeno-almoço e um iogurte dentro, já me começava a sentir mal... vá lá que aquilo até andava relativamente rápido.

 

às seis e meia finalmente consigo sentar-me e "almoçar". decidi não comer nada de muito forte se não o estômago ainda me pregava uma partida. comi uma saladita oceânica no mcdonalds. 

 

às sete da tarde entramos no avião, um boeing 737 da transavia. sou completamente fã de aviões.. quando *não* estou dentro deles lol

 

a noite já tinha caído quando levantámos e o céu esteve nublado a maior parte do tempo, não deu para ver grande coisa pela janela.. só já por cima do norte de frança / bélgica é que começaram a aparecer luzinhas. tão fixeeeee!
fiquei histérica, das vezes anteriores que voamos, da janela só se via céu e oceano he he

 

o voo foi sempre muito tranquilo. não apanhamos turbulência nenhuma, e as três horas passaram-se num instante. "foi uma ida ao algarve" dizia o hóme, mas...

 

...a aterragem pregou-me um cagaço à maneira!

 

lá em baixo estava nevoeiro cerrado. o avião começa a descer furiosamente, prestes a mergulhar no mar de nuvens, quando a inclinação muda repentinamente e o gajo volta a ganhar altitude à força toda........ 

 

claro que aqui a isa entrou logo em pânico e começa a traçar uma data de desfechos possiveis.. mas um avião cheio de holandeses parecia que nem tinha dado pela coisa. minutos mais tarde o piloto comunica que não foi possível aterrar devido às fracas condições de visibilidade, e que pátáti pátátá, tiveram que voltar a subir e iam tentar a aterragem novamente. mas não achei lá muita piada a coisa, não.. :P

 

à segunda lá aterraram a ave em solo firme.. and welcome to the netherlands!!

'Le me

tem idade suficiente para ter juízo, embora nem sempre pareça. algarvia desertora, plantou-se algures na capital, e vive há uma eternidade com um gajo que conheceu pelo mIRC.

no início da vida adulta foi possuída pelo espírito da internet e entregou-lhe o corpo a alma de mão beijada. é geek até à raiz do último cabelo e orgulha-se disso.

offline gosta muito de passear por aí, tirar fotografias, ver séries e filmes, e (sempre que a preguiça não a impede) gosta praticar exercício físico.

mantém uma pequena bucket list de coisas que gostava de fazer nos entretantos.

'Le liwl

era uma vez um blog cor-de-rosa que nasceu na manhã de 16 de janeiro, no longínquo ano de 2003, numa altura em que os blogs eram apenas registos pessoais, sem pretensões de coisa alguma. e assim se tem mantido.

muitas são as fases pelas quais tem passado, ao sabor dos humores da sua autora. para os mais curiosos, aqui ficam screenshots das versões anteriores:
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