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lost in wonderland

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España // Madrid II

Agosto 13, 2018

na sexta não acordamos muito tarde, para não falhar o pequeno-almoço. na sala de refeições do hotel era só malta com pulseira do madcool. cabrões, viram tame impala e justice e eu não... buáááá!!!

estava a dar o telejornal na tv, e eu ali à espera que a qualquer momento entrasse um directo a dar conta dos últimos desenvolvimentos sobre el atraco a la fabrica de moneda y timbre... la casa de papel much? muhahaha

tão e depois do pequeno-almoço, e já que tinham o dia completamente livre, foi a puta da loucura na capital espanhola, não?

HELL NO!! nem pensar que vou para a rua com este calor fdp.. fdx!!

fomos pró quarto e ficamos na ronha até perto das quatro da tarde, depois fomos (tentar) visitar a "fábrica nacional de moneda y timbre", aka sede central do consejo superior de investigaciones científicas. estivemos por lá um bocado, e estava sempre a aparecer malta, e a tentar entrar lá dentro, mas o segurança não ia na conversa. só conseguíamos ver uma nesga do edifício, meh. o homem metia-se na conversa com quase toda a gente que aparecia ali para fazer o mesmo.

dali regressamos à base, e voltamos à esplanada da noite anterior, para afinfar nas tapas. enchemos o bandulho com saladinhas e cenas frescas que estavam um mimo. depois fui à caça de um palmier coberto de chocolate para sobremesa. encontrei um enorme numa granier, mas não era tão bom (nem lá perto) daquele que comi em miranda do douro. depois demos mais umas voltas pelo bairro, e fomos descansar.

e acho que não fizemos mais nada nesse dia :D

a notícia da noite foi que os massive attack tinham cancelado o concerto em cima da hora, por causa de problemas relacionados com som. fixe, assim fico um bocadinho com menos de pena por não ir aos três dias do festival he he he

no sábado, depois do check out fizemos um pequeno desvio e atravessámos os barrios de castellana e recoletos, no distrito de salamanca. recoletos é a fuencarral para malta com carteira recheada, parecia a avenida da liberdade, lojas finórias porta sim, porta sim. mas muito gira, esta zona de salamanca, chique a valer.

fomos a uma decathlon, que o homem andava a chatear-me para arranjar uma mini-mochila igual à dele, para dividirmos a carga. também entrei em duas pepe jeans, para ver se safava uns calções muita giros que estavam em saldos no site, mas tive azar..

ali apanhamos o metro para o terminal 4 de barajas, para largar as malas no depósito de bagagem. fizemos isto muuuuuito nas calmas, que tínhamos uma porrada de horas pa queimar até à hora do festival. depois apanhamos o metro para os nuevos ministerios, e fomos ao el corte inglés, que eu ainda não tinha desistido dos calções da pepe. e lá sempre estava mais fresco que na rua lol

por volta das seis, já aborrecidos de não estar a fazer nada, metemo-nos a caminho do festival. supostamente devíamos ter apanhado a linha rosa, mas às tantas reparei que estávamos a passar numa estação onde tínhamos estado no dia anterior.. e não pertencia à linha rosa.. oh crap!! 

entramos na cinzenta por engano, que por acaso era uma linha circular.. e por acaso nós até tínhamos tempo para queimar.. 💡"em vez de voltarmos para trás, continuamos aqui confortavelmente sentados, a carregar os telemóveis". e foi assim que circulamos madrid por baixo de terra. a paisagem não é nada de especial, mas recomendo a viagem em caso de necessidade de carga na bateria do telemóvel 😂

tren cargador  
só ideias boas, estes espanhóis!

chegamos ao festival às sete da tarde e mesmo assim, ainda estava um calor dos infernos. ainda bem que não fomos mais cedo.. also, da próxima LEVAR um cabrão dum chapéu!! ainda foi um *certo* esticão entre a estação de metro e o recinto, e pelo caminho havia mangueiras espalhadas prá malta se refrescar. já disse que os espanhóis só têm boas ideias, não já? :D

fomos carregados com calças e blusas de manga comprida para usar durante o festival, não fosse ficar frio durante a noite... and guess what, nem saíram da bagagem. fomos como todàgente: de calções e t-shirt, e nem dava para ser de outra forma. vá lá que andei a controlar a temperatura nas duas noites anteriores, se não tinha falecido sufocada em tecido. nem casaco levamos. ok, eu levei uma blusa de manga comprida na mochila, que vesti por volta das três da manhã, mas foi só isso!

madcool

o recinto era enorme, a fazer lembrar o sudoeste (quando ainda era fixe), mas em melhor! com dois palcos gigantes, relva artificial, estações "húmidas" (estruturas que pulverizavam água para ajudar a malta a suportar o calor), e tantas de opções para comer, que era complicado escolher.

wet station

consegui perceber porque é que os massive cancelaram o concerto, o som que os palcos principais mandavam era monstruoso!! a primeira vez que estive num festival que usava esta técnica, os palcos estavam orientados de forma que o som não se cruzava, mas ali era impossível estarem dois concertos a acontecer em simultâneo (o que supostamente nem é para acontecer).

madcoolmadcool

assim que o sol se pôs, a temperatura ficou perfeita. venham saí esses concertões, crl!!

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España // Madrid I

Agosto 07, 2018

"ah e tal, butes comprar os voos prás duas da tarde, para fazermos tudo nas calmas."

a gente até tenta.. só que não.

ditam as regras da casa, que os preparativos para viajar fazem-se sempre na véspera. quando são dois ou três dias é na boa, quando é uma semana inteira num pais estrangeiro, se calhar não é a ideia mais sensata. mas nós somos como somos, e pelos vistos não há volta a dar.

ninguém dormiu, como já se esperava. ainda por cima, tinha fisioterapia às oito da manhã e ainda faltava limpar a casa. nem deu para passar pelas brasas, chuinf..

escrevi na pedra que às 12h30, tínhamos que estar no aeroporto, para evitar as correrias loucas do costume para não perder o voo. portantos, porta de embarque fechava às 13h25... a que horas a isa e o seu homem chegaram ao aeroporto? a 20 minutos da porta fechar, pois claro!

VÁ LÁ que o controlo de segurança estava tranquilo e foi sempre a andar correr... é sempre, SEMPRE a mesma cena.. algum dia calha cocó!

abanquei no avião, saquei do tapa-olhos e arrochei logo, de tão podre que tava de sono. quando dei por isso, estávamos a começar a aterragem.

saímos de lisboa com 23ºC, chegamos a madrid estavam 33º... puta que pariu! não estava preparada para aquele calor, foi uma tortura esperar pelo cabify naquela fornalha, mesmo à sombra. mas hey... FINALMENTE VERÃO, fuck yeah!!! isa does the happy dance \m/

ficamos num hotel com uma localização interessante, enfiado num bairro residencial, numa zona muito pouco turística. o preço para as duas noites com pequeno-almoço incluído ficava muito em conta, e tinha metro quase à porta, era o que interessava. o quarto era pequeno e completamente despido de luxos, mas tinha uma disposição super prática e era confortável.

e o que fizemos nós mal assentamos arraiais?
aquilo que os espanhóis fazem aquela hora: la siesta!

e que rica sesta.. dormimos até às sete da tarde, malditas directas. se bem que, com aquele calor, a última coisa que me apetecia era andar na rua.

neste dia aprendi porque é que hordas de espanhóis empancam sempre junto às bilheteiras do metro de lisboa, ou arranjam sarilhos com os seguranças nos canais de acesso.

vamos a comprar os bilhetes na máquina, e quando o homem pensava que estava a pedir dois bilhetes, com 10 viagens cada, a máquina só cuspiu um cartão, com 20 viagens dentro. PÂNICO. fomos à bilheteira ver se dava para corrigir a cagada, quando a funcionaria nos diz que não há problema, que o mesmo cartão pode ser utilizado por várias pessoas... AAAAAAAAH isso explica tanta coisa lol

fazer binge watch da casa de papel uns dias antes de irmos para espanha teve uma consequência inesperada, e não foi o curso intensivo na arte de insultar em espanhol, foi ter a língua fresquinha no ouvido. desta vez não houve receios nenhuns em arranhar espanhol, espero que os nuestros hermanos tenham apreciado o nosso esforço :D

o homem queria ir ajavadar no pez tortilla, então foi o primeiro sítio que atacamos em madrid. tal como da outra vez, o minúsculo tasco estava apinhado mas conseguimos um espacinho no balcão. and again, éramos os únicos estrangeiros lá. mandamos vir tortillascroquetas.

o barulho que aquelas duas dúzias de almas produziam era tal, que houve ali um momento em que senti-me a abandonar esta dimensão lol

dali fomos ver como estavam as modas na fuencarral, passamos pela confusão da gran via e da puerta del sol, e depois fomos comer a sobremesa ao san ginés. e tava feita a visita ao centro de madrid!

madrid

ao voltar para o hotel, demos uma volta pelo bairro, à procura dum supermercado aberto para comprar água. em vez disso, acabamos por aterrar na esplanada dum tasco, que estava cheia de cotas animados. não alinhei nas cañas, mas dei-lhe forte na água com gás. a noite tava tão quente que nem apetecia comer, só beber.

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Madrid // Sights

Março 28, 2017

se no sábado comemos, no domingo andámos!

felizmente a meteorologia colaborou e deu-nos temperaturas impecáveis para passear, apesar das nuvens com ar ameaçador, que por vezes tapavam o céu. não estávamos completamente frescos porque na noite anterior corremos o centro todo. madrid tem uma vida nocturna inacreditável, e aquela animação toda é contagiante, apetece fazer parte dela. atravessámos vários bairros e a festa não arrefecia, moooontes de gente por todo o lado, parecia que nasciam das paredes.

mas antes de atacarmos a cidade, tínhamos uma combinação com uma colega nativa, que nos levou a um tasco muita porreiro, beber umas cañas. não lhe dei na cerveja, mas serviram-me uma perrier que não me envergonhou por estar a beber agua com gás :D

começamos pelo palácio real e os jardines de sabatini. depois seguiu-se o templo de debod, e a plaza de españa.


a praça de espanha lá do sitio é bem mais bonita que a nossa :/



dali fomos em direcção ao centro, com paragem el corte inglês de callao, para ir ver uma das vistas mais icónicas da cidade.



numa tentativa de poupar as pernas para a segunda parte do passeio, apanhamos o metro até ao banco de espanha. saímos na plaza de cibeles, que já conhecíamos, passamos pela imponente porta de alcalá e chegamos finalmente ao parque del retiro.

moontes de gente por lá, a fazer todo o tipo de actividades. só não achei mais graça ao parque porque as árvores estavam todas descascadas. deve ser impecável no verão, quando as copas estiverem fartas e cobrirem o parque todo de verde. o jardin del parterre, e o bosque del retiro já conhecíamos, e acho que são as partes mais bonitas deste parque. o palácio de cristal é muito giro, a fila para entrar lá nem tanto. faltou a rosaleda mas já não tínhamos pernas para tanto.



ficamos curiosos com a quantidade de gatos que encontramos no parque. não pareciam abandonados, estavam gorduchos e tinham abrigo. bastou uma pesquisa no google para descobri que existem quase 400 gatos nativos do parque, e que estão ao cuidado de uma associação, que para além de tratar deles, tentam arranjar-lhes donos. faith in humanity, restored!

apanhamos um táxi em frente à fonte de neptuno, de volta para o hotel, que já não conseguíamos dar nem mais um passo lol

regressar à nação na manhã de segunda-feira foi a melhor ideia de todas. assim tivemos um domingo descansados e sem pesos às costas. também foi interessante para constatar, que se no sábado à noite as ruas estavam completamente afogadas de gente e barulho até às tantas da manhã, no domingo a cidade parecia um deserto.

definitivamente, gosto muito de espanha. gosto da comida (apesar da nossa ser imensamente melhor), gosto da vida que as cidades têm, da descontracção dos espanhóis, da arquitectura típica dos bairros. este ano ainda queria visitar pelo menos mais duas cidades, a ver se conseguimos :)

álbum completo no sítio do costume

Madrid // Food

Março 21, 2017

depois de instalados, time to hit the streets!

íamos lançados a uma recomendação que tínhamos para tortillas e croquetas no bairro da universidade (malasaña), só que àquela hora, aquela e nenhuma das outras tascas que levava no roteiro para tapear tinha a cozinha aberta. vai daí, fomos atacar na maior das armadilhas de turistas em madrid - isso mesmo, o mercado de san miguel. fomos directos ao balcão do qué bonito es panamá para mim testar uma teoria. a de que os pimentos padrão que eu compro nos supermercados (incluindo o supercor) são altamente falsificados. e não tardamos muito a constatar que de facto, unos pican y otros no.. é uma verdadeira lotaria!

à primeira dentada que o homem deu num deles, por sinal o maior que estava no prato, foi como se tivesse trincado um jalapeño. ele tem uma *certa* tolerância para picante, e ficou aflito. desconfiei estava a gozar comigo, até porque daqueles que eu ia devorando, alguns picavam, mas nada de muito agressivo.. até que chegou a minha vez de trincar um jalapeño pádron.... PUTA QUE PARIU!!! parecia feito de lava incandescente, até ou ouvidos me doeram. só trinquei um terço do bicho e ia morrendo. o homem comeu o resto e disse que o primeiro ainda tinha sido pior. mas eu comi o segundo maior do prato e esse saiu totalmente inofensivo, vá-se lá saber. a partir dali, se comi algum picante, não consegui perceber porque tinha a boca completamente inflamada.

cada vez tou mais viciada em pimentos padrão. a gulodice foi tanta que só me lembrei de fotografar a pratada quando apenas restavam os pés. era praí o dobro das doses que costumo fazer em casa e desapareceu tudo em minutos.. mas vieram deste cesto :D



na foto a cor deles parece ser verde.. mas eu só consigo ver vermelho lol

seguiu-se o obrigatório cone de jamón, umas croquetas de jamón (nada más, apesar de ser "pa turista"), e umas tapas de bacalao, e demos o raid por terminado. tínhamos que guardar espaço porque o homem queria passar no tal sítio recomendado.

dali demos a volta da praxe. seguimos pela plaza mayor, depois atravessar o mar de gente na praça do sol, onde isto aconteceu, depois a muito custo, devido à torrente humana, subimos a fuencarral até meio, onde cortamos por ruelas mais tranquilas até à calle pez. malta, a sério não se queixem da confusão de turistas em lisboa.. podia ser pior.. muito pior!!

a ementa do pez tortilla tem apenas tortillas e croquetas, mas em variedades bastante criativas. nunca tinha provado uma tortilla com aquela combinação de ingredientes - tomate seco, manjericão, e parmesão. as croquetas também fugiam aos sabores que se encontram nos sítios para turistas (frango com caril, queijo azul, lasanha vegetariana, vitela mexicana, e outros que já não me lembra ou nem faço ideia o que era lol). não quis enfardar muito porque tinha o jantar marcado para dali a umas horas e era fixe ter um espacinho para ele.. então ficou combinado voltarmos na noite seguinte, para provar as variedades todas. o homem tá viciado naquilo!



voltámos a atacar as 10 da noite, para a paella da desforra, no mesmo restaurante de há 4 anos atrás. saímos de lá a rebolar..



e como se não tivéssemos já comido suficiente, ainda fomos à chocolateria san ginés, que eu precisava de tirar outra teima. os sacrifícios que uma pessoa faz em nome da ciência..

san ginés vs valor



veredicto: os churros do san ginés são melhores, mas o chocolate da valor é mais saboroso. ou seja, fico na mesma, tenho que ir aos dois sítios muhahahah

sinceramente, não sei onde guardei tanta comida naquele dia..

o pequeno almoço de domingo foi na dunkin' donuts, este não podia falhar. aqueles gajos já se despachavam com a tasca de lisboa.. não que eu me importe de ir ali a madrid comê-los :D



não sou a maior fã de comida azul, mas este tipo tava-se a rir para mim

a coisa menos espanhola que comemos (para além dos donuts) foi um cachorro, no gourmet experience do el corte inglés, onde fomos ver as vistas ao 9º andar. não era mau de todo, mas os do frankie’s são melhores. mas as batatas é que eram assim qualquer coisa :D'''

nessa noite voltamos ao pez tortilla para o prometido rodízio de croquetas e para mais tortilla. este deve ser um daqueles sítios que não aparecem nos roteiros. das duas vezes que lá estivemos, aquilo estava sempre a deitar pessoas para fora, e nem sinal de estrangeiros, só nós.



acho que só não trouxe uns quilinhos de recuerdo, porque andamos pa cacete naqueles dois dias..

Lost in... Madrid

Março 17, 2017

no final do ano passado recebi uma newsletter da easyjet a anunciar os saldos, e com dois destinos em mente fui ver se tinham alguma coisa para mim. e tinham, apesar de me obrigar a fazer as reservas com meses de antecedência... mas à luz da minha resolução para 2017, saquei do cartão e arrisquei as reservas. madrid foi o primeiro destino. estive lá pela primeira vez (e segunda) em 2012, e andava a adiar o regresso há demasiado tempo.

além disso, ir e voltar a madrid por 30€/pessoa, é uma pechincha que simplesmente não se vira as costas. quando caio na asneira de ir à terrinha sempre pela autoestrada, gasto à volta de 80€ em combustível e portagens. é mais barato ir a madrid por ar, que ao algarve por terra. ridículo..

fiquei com receio da data (março), por causa do frio. da última vez fui em finais de outubro, e rapei um briol do caraças. ora.. se a meio do outono foi o que foi, durante o inverno não ia ser bonito.. e se há coisa que eu não gosto é de passear com frio.. mas vá!

foi a segunda vez que voamos pela easyjet e cheguei a conclusão que não sou a maior fã de lowcosts. aquele terminal 2 do aeroporto de lisboa não é nada fixe, para não falar que estas companhias recorrem sempre que podem a aeroportos que ficam a anos luz do destino. e o espaço e o conforto dos aviões deixa muito a desejar. é nestas alturas que eu dou por mim a rever as minhas prioridades.

chegada a madrid. yay, made it alive, great success!! o avião não caiu, não se partiu nenhuma asa, ou explodiu. apenas atrasou uns minutos por causa de confusões na torre de controlo de lisboa. aterrou foi na pista mais a norte do aeroporto de barajas, e o terminal e porta que nos estava reservado era o mais a sul que havia. estou desconfiada que o voo demorou menos que o tempo que levou entre o táxi e até sairmos do aeroporto. quase uma hora, fónix..

poupamos numas coisas. já noutras... a começar pelo transporte do aeroporto até a cidade. não me apeteceu perder uma porrada de tempo nos transportes públicos, por isso venha daí esse uber.. e em cerca de 20 minutos estávamos à porta do hotel.

o alojamento foi uma das coisas que não quis mesmo arriscar. escolhemos um hotel não muito longe do centro, praticamente ali no início da fuencarral, que dá acesso directo ao coração da cidade. não só tinha uma fachada adorável, como o quarto era espectacular. redondo cheio de janelas em redor, e a cama.. a cama não era uma cama, era um nuvem!! uma nuvem com 180x200, para falar com o homem quase que tinha que usar o telemóvel muhahahah kidding. os lençóis super macios, impecavelmente engomados e o edredão, aiiiiii... foooooofo, foooooofo e leve como uma pluma. e aquele dossel? fiquei apaixonadíssima pelo quarto :D



mais fixe ainda, tanto o colchão como dois dos três pares de almofadas eram da mesma marca que temos no nosso setup novo em casa (tamos quase lá!!!). a diferença estava no topper de viscoelástico, que eu não arrisco porque o meu corpo não atina com este material (e aprendi da pior maneira). agora o edredão.. acho que no próximo inverno vou perder o amor ao dinheiro e comprar um parecido (yep, nós desfazemos as camas dos hotéis à procura de marcas e etiquetas muhahahaha)

fomos a madrid fazer duas coisas: comer, e ver as vistas. mas isso fica para os próximos posts!

Amarfanhemos

Novembro 21, 2012

quando marcámos a viagem para madrid começámos à procura dum mapa ou guiazeco que nos auxiliasse durante o passeio. depois de muito chafurdar por essa internet, o marido sai-se-me com esta sugestão, directa da loja online da fnac: um mapa feito numa espécie de tecido, completamente amarfanhável! 

 

achei o conceito genial, porque os mapas em papel são das coisas mais asquerosas alguma vez inventadas.. se não temos cuidado, desfazem-se em menos de nada.. e são chatos, incómodos, pouco user friendly e fazem-nos parecer uns parolos quando manobramos aquilo.. mas este foi concebido para ser tudo o que os mapas não são: práticos e discretos. era só amarrotá-lo e enfiá-lo no bolso... WOOOOOH!

 

atacámos a fnac mas recheada do pais - a do colombo - para ver se tínhamos sorte, que já não havia tempo para mandar vir de fora. não encontrámos nenhum exposto, mas o marido tratou de melgar um colaborador que gentilmente lhe foi buscar o ÚLTIMO que havia na loja!

 

UntitledUntitledcrumple!Untitled

 

sim, foi completamente amarfanhado, amarrotado, amachucado, enxovalhado, e sim é tudo aquilo que nos foi prometido: é mesmo muuuuuuuuuuuuuuuuuito prático, leve, bonito, e indestrutível (à prova de água e tudo!) :D


resumindo: É GENIAL!

 

...e como o meu hóme sofre de OCD, a primeira coisa que fez quando chegou a casa foi desamarfanhá-lo cuidadosamente, esticá-lo bem esticadinho, dobrá-lo com muito aprumo e guardá-lo na caixinha - largando cobras e lagartos sobre os maus-tratos que a caixa tinha sofrido na minha mochila muhahhaha

 

agora apetece-me a comprar a colecção toda :D

Madrid me gusta!

Novembro 01, 2012

no último fim-de-semana de outubro o marido levou-me para madrid com intenções de pagar uma promessa que me tinha feito há uns anos atrás, quando recebeu uma newsletter a anunciar a inauguração deste moço

 

eurostars madrid tower

 

"um dia vamos dar uma nas alturas" disse-me :D

 

levou alguns anos a concretizar a coisa, mas a breve passagem por madrid em agosto remexeu-lhe qualquer coisa na memória, pois umas semanas depois, ao receber uma newsletter (outra!!) da iberia com umas promoções interessantes, decidiu reservar um fim-de-semana na capital espanhola pela comemoração do combo birthday/anniversary em grande e nas alturas!

 

desta vez ia um bocadinho melhor preparada. já sabia que bilhetes de metro comprar, tinha assinalado alguns pontos turísticos que queria visitar, tinha um mapa (que é tão genial que vou dedicar-lhe um post tem um post dedicado), tinha inclusive uma reserva feita num restaurante para o jantar. nada mal para quem detesta fazer planos com antecedência :D

 

madrid é confusa, cheia de gente, mas fixe (nem acredito que tou a dizer isto)! 

 

fartámo-nos de andar a pé (pelas minhas contas, palmilhamos à vontade mais de 20km) e de metro. aquele metro é demoníaco. dá um jeitaço do caraças porque chega a todo o lado, mas matou-nos de cansaço lol às tantas já preferíamos andar a pé!

 

vimos e revimos o centro, comemos tapas no mercado de san miguel, strollamos pela gran via, puerta del sol, entrámos numas quantas lojas na fuencarral, comemos paella num tasco com muito bom aspecto (embora fosse 100% orientado para turistas), mas ao parque del retiro já chegámos ao anoitecer (PQP a mudança da hora) e não deu para ver grande coisa nada..

 

barajas cuatro torres business area tapas Untitled mercado de san miguel Untitled plaza mayor Untitled

 

ficou ainda MUITO por conhecer... mas algo me diz que sou capaz de cair lá mais umas quantas vezes nos tempos vindouros, até porque (e a coisa que mais me choca nesta historia toda) ir e voltar a madrid de avião fica custa praticamente o mesmo que ir e voltar à terrinha de carro pela AE... e leva menos tempo!

 

quanto ao hotel, é brutal e os quartos fantásticos, proporcionou uma experiência incrivel. ficámos no 22º andar que tinha uma vista de cortar a respiração, principalmente à noite. o spa (29º andar), então, nem se fala. estar num jacuzzi com vista quase total sobre a cidade é qualquer coisa...

infelizmente tem alguns problemas: o staff não é lá muito atencioso nem simpático, fica longe do centro como tudo e comer lá é para esquecer, que os preços são estupidamente caros. para não ajudar, apanhamos um evento qualquer e na hora que estava a chegar a vipalhada toda fizeram-nos entrar (nós e os restantes hóspedes) pela porta de cavalo. meh...

On tour III

Setembro 13, 2012

portanto, tivemos que nos ir abastecer de galochas e ponchos para a chuva muhahahah awesome!

 

por acaso a decathlon tem uma ferramenta no site que se revelou ser de extrema utilidade: consultar stocks. descobrimos que a loja do montijo reunia todo o material que precisávamos e SIGA que não há tempo a perder!!

 

como íamos só de fim-de-semana para a lama zurique, quisemos ir o mais leve possível. então cada um levou uma mochila às costas com o mínimo necessário: basicamente roupa interior e roupa para usar no festival - às contas disso, andei 3 dias com a mesma roupa. fuck yeah!!

 

nem a nikon foi, levámos a velhinha canon 510 point'n shoot (aka SUGA-PILHAS-FILHA-DA-MÃE!) havia de servir. espero mesmo que a câmera do próximo iphone seja decente, para não ter que comprar uma compacta nova para estas coisas..

 

e de repente, era sexta! 

largamos o cascas na garagem em lisboa (avença ftw!!) e fomos experimentar a nova estação de metro do aeroporto. o check-in tinha sido feito online na noite anterior - que maravilha de invento - por isso távamos na boa.

 

o voo para madrid partia de lisboa ao meio dia e meia à uma e vinte. eu tinha o modo histérico ligado, não parava quieta na zona de embarque. volta e meia aprochegava-me do marido, que guardava pacientemente o nosso lugar na fila, e guinchava-lhe "tienes sus papeles??".. os aviões dão comigo em maluca :D

iberia Untitled 

 

porque o voo saiu atrasado de lisboa e porque demoramos quase meia-hora a tentar chegar a alguma conclusão sobre onde ir em madrid e que bilhete de metro comprar, e onde estão os cacifos para deixar as mochilas, ficamos com cerca de 3 horas para veranear na capital espanhola.. e ainda tínhamos que almoçar.

 

saímos no fim da linha de metro do aeroporto e tava a andar de mota. acabámos por não ver nada de especial na cidade, demos apenas umas voltas ao quarteirão financeiro. madrid parecia um forno. tava um calor desgraçado, daquele *bem* seco.. fomos ao el corte inglés (gigantesco) lá da esquina e depois voltámos a barajas. 

madrid-barajas

 

chegámos lá quase em cima da hora, mas como o check-in do voo número dois do dia também já tinha sido feito, foi chegar e embarcar.. e às oito da noite estávamos a levantar voo para o destino final.. UUUUUH UH!

 

como a visita a madrid foi tão pobrezinha, ficou prometida nova incursão em breve.. afinal de contas, está aqui tão pertinho :D

'Le me

tem idade suficiente para ter juízo, embora nem sempre pareça. algarvia desertora, plantou-se algures na capital, e vive há uma eternidade com um gajo que conheceu pelo mIRC.

no início da vida adulta foi possuída pelo espírito da internet e entregou-lhe o corpo a alma de mão beijada. é geek até à raiz do último cabelo e orgulha-se disso.

offline gosta muito de passear por aí, tirar fotografias, ver séries e filmes, e (sempre que a preguiça não a impede) gosta praticar exercício físico.

mantém uma pequena bucket list de coisas que gostava de fazer nos entretantos.

'Le liwl

era uma vez um blog cor-de-rosa que nasceu na manhã de 16 de janeiro, no longínquo ano de 2003, numa altura em que os blogs eram apenas registos pessoais, sem pretensões de coisa alguma. e assim se tem mantido.

muitas são as fases pelas quais tem passado, ao sabor dos humores da sua autora. para os mais curiosos, aqui ficam screenshots das versões anteriores:
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