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lost in wonderland

lost in wonderland

Summertime madness // Costa Alentejana

Agosto 22, 2015

depois de uma breve passagem pela terrinha, seguimos para o último destino das férias, o já clássico eixo odeceixe - são teotónio - zambujeira.

no primeiro dia estivemos pelo carvalhal e éramos para ter ficado lá no camping, que fica perto da praia e dá para ir a pé.. mas eu não consigo. aquele chão, que nem dá para espetar as estacas da tenda e aquelas árvores não funcionam para mim, apesar das instalações serem impecáveis.

assentamos no de s. miguel e ficámos muito bem servidos. ao contraio da nossa estadia anterior, o parque estava vazio e até chegar o fim-de-semana foi uma paz, interrompida apenas pela motoreta dum velhote que guardava o parque e que gostava de passear-se por lá, às oito da manhã. tipo alvorada.

o tempo por ali não andava nem lá perto daquele que apanhamos em tavira, o que não foi mau de todo porque assim não passávamos os dias esticados na areia. houve tempo para tratar da roupa, fazer limpezas e pequenas reparações no material,

Untitled spring cleaning

moooooorfes a horas impróprias :D'

Untitled morcela de farinha

e passeio. por exemplo, se tivessemos passado o dia de papo pró ar, não tinhamos descoberto esta "sala de estar" com uma vista fabulosa sobre a praia da arrifana lol

Untitled

na azenha do mar, enquanto esperávamos por mesa, fomos a uma loja de artigos de pesca comprar um saco para carregar o chapéu e o resguardo. nessa loja - a 230km de lisboa - ficamos a saber o que é que raio atrai tanto pescador às margens do tejo: corvinas!

o saco serve o propósito na perfeição e tem estampado um lema, "pesca é a minha paixão”, que puxa logo umas piadas. mas mais piada tem quando regressamos da praia e nos cruzamos com pescadores que vão a caminho, e que ao topar o saco metem conversa connosco sobre as condições da pescaria, e nós ficamos a olhar para eles com alta poker face, a tentar decifrar o jargão e responder qualquer coisa que faça sentido muhahaha


no sábado de manhã estivemos por almograve donde participámos numa iniciativa épica, mas é coisa para merecer um post dedicado, lá chegaremos.

surprise

e à tarde, SUP na ribeira de seixe, YAY! finalmente.. mas para chegar à ponte são precisas duas horas, uma não chegou para tanto.

Untitled Untitled

ah, é verdade! comi uma bola com creme em odeceixe, para não dizerem que sem creme não têm piada lol o efeito foi idêntico ao da primeira, anyway.

e os pores-do-sol por ali continuam deslumbrantes e a proporcionar despedidas perfeitas.

Untitled

no domingo arrumámos a tralha e viemos subindo a costa alentejana, muito lentamente e a parar a cada 5 minutos, até tróia, onde demos as férias "grandes" por terminadas :)

UntitledUntitled Untitled
Untitled
Untitled Untitled
Untitled

 

the end!


album completo da coisa aqui

Navegadores de fim-de-semana

Agosto 28, 2014

tão no domingo passado quis saber se ainda me aguentava de pé em cima duma prancha e como já tinha topado que em tróia havia disso, foi novamente o nosso destino de praia.

assentámos arraiais ao pé do tasco e ala que se faz tarde. o dia tava bom, não havia muito vento e ondulação nem vê-la. fixe!
a novidade foi pranchas rígidas ao invés de insufláveis como as do centro de lagos (e nem sequer nos apercebemos desse pormenor, só descobrimos mais tarde ao googlá-las). não gostei tanto, apesar de parecem ser mais fáceis de manobrar, não achei que tivessem tanta estabilidade..
o homem também ficou com a mesma opinião. boas noticias para nós, pois sa'gente se meter naquilo terão que ser insufláveis, por questões de logística.. não tou para andar a passear dois barrotes gigantescos amarrados ao tejadilho do cascas por esse país fora.

tão lá fomos os dois mar a dentro, ora em pé ora sentados, rumo a uma "ilha" que se avista da praia, bastante populada por sinal.
ainda demorámos um bocado a lá chegar.. a modos que está mais afastada do que parece. havia um ou outro caramelo a fazer razias para provocar ondas e mandar a malta ao mar, mas tiveram azar muhahaha ainda não foi desta :D


a tal ilha é um banco de areia enorme* onde até plantas crescem, com uma vista brutal para a serra da arrábida. é a bem dizer, uma praia exclusiva para quem tem transporte marítimo, num dos lados forma uma espécie de marina natural onde o pessoal aporta os barcos e as motas de água e abanca lá o dia todo. 

não deu para ficar lá muito tempo, que só tínhamos as pranchas por uma hora.. uma pena, por mim passava lá o resto da tarde.
also, desta vez não me apeteceu ir com o telemóvel atrás e depois arrependi-me, bah..


o regresso foi todo em pé. apesar da corrente estar um bocado mais forte, nem por isso fiquei muito cansada (o truque da alavanca do havaiano funciona w00t). 

já o homem saiu da água a lamentar-se. o gajo que nos alugou o equipamento comentou que não era de admirar, que aquilo é tipo "ginásio em cima de água". e é capaz de ter razão, à primeira vista pode não parecer mas não há musculo no corpo que não se apresente ao serviço naquela combinação de remar enquanto se tenta manter o equilíbrio. tou rendida!

* a foto tem dois anos mas não me parece que esteja muito diferente do que vimos

Get Up Stand Up

Agosto 22, 2014

FINALMENTE experimentei aquilo do stand up paddle (SUP)!

 

havia um par de anos que andava atrás dum centro de surf que tivesse material para alugar, mas por ser uma modalidade pouco conhecida, tava difícil. a única coisa que conseguia encontrar eram aulas, mas com preços assustadores, que me tiravam logo a vontade.. 

 

mas pelos vistos este ano pegou moda e o SUP está por todo o lado, pelo menos em lagos - não há tasca de surf que não tenha pranchas para alugar. perdi-lhes o conto!

 

tão ao segundo dia, estávamos nós a chegar ao pólo do sapo, quando há qualquer coisa que me desperta a atenção na loja ao lado. atento na montra e… é um CENTRO DE SUP, caneco!!! 

 

até se-me eriçaram os pelinhos lá bem do fundo das costas. É QUE É JÁ. ai universo, és tão fofinho, cá beijinho!

 

o problema é que os dias andavam ventosos e as correntes não estavam para brincadeiras, logo não havia paddling para ninguém.. mas disseram-nos que vento deveria amainar lá pra quinta à tarde, e que na sexta ou sábado seria possível ir sup’ar. no worries mate, tou cá até ao fim da semana.

 

e assim foi. no sábado às duas da tarde estávamos à porta do centro, três de nós, eu o home e a sis, prontinhos para a nossa aula de iniciação, que incluía tour às grutas - duas horas e meia que se adivinhavam muito divertidas.. e molhadas lolão

 

no total éramos sete, seis maçaricos mais a nossa simpática instrutora alemã, gitte. o percurso iniciava-se na praia do porto de mós e terminava na praia da dona ana, sempre junto às falésias.

 

após o briefing em terra, onde nos foi explicado como é que funciona aquela traquitana toda, posições, quedas ao mar, the dos and don'ts e outros procedimentos relevantes (entre eles pedidos de socorro e etiqueta nas grutas), siga pró mar com três metros de prancha debaixo do braço..

 

..e S'AQUELA MERDA PESA!

 

dentro de água, toca de meter em prática os ensinamentos que tínhamos acabado de receber. parecia super fácil, até para mim, que sou um bocado desengonçada naquele tipo de assuntos. 

tusken sup'er

passado uns minutos a remar de joelhos, e numa altura em que o mar estava mais calmo (sem ondulação provocada pelos barcos que se passeiam junto à costa) ganhei confiança e seja o que dés’quizer! levantei-me na prancha e…

 

GREAT SUCESS!! consegui dar umas remadas durante uns minutos sem cair logo pró lado w00t

 

por essa altura já haviam mais colegas a tentar fazer o mesmo, e alguns até aproveitaram logo para dar um mergulho muhahaha

 

a instrutora, sempre atenta às peripécias dos seus pupilos, ia corrigindo as asneiradas que iam surgindo e dando dicas à medida que íamos ficando mais afoitos.

 

a parte das grutas foi tramada. a cada 30 segundos aparecia um sacana dum barco carregado de turistas para as visitar e aquilo era um trânsito infernal de embarcações. barcos, canoas, paddleboards, tudo à mistura.. é assim o agosto nas águas costeiras algarvias. 

hora de ponta

 

nas primeiras onde entrei, ainda sem saber bem como dar conta da prancha, via-me grega para não me espetar contra as rochas, ou contra os meus companheiros de paddle, ou atravessar-me à frente dos barcos e canoas.. os tipos dos barcos então, não achavam lá muita piada terem que desviar-se de nós. temos pena!

 

cheguei a resolver o problema sentando-me ao contrário na prancha e seguir de marcha-atrás. é a improvisar que a gente se entende :D 

 

assim que dobramos o cabo da boa esperança a ponta da piedade, o mar transformou-se um lago. agora sim!
meti-me de pé e só voltei a ajoelhar-me quando era mesmo necessário, tipo entrar em buracos ou passar por rochas baixas. 

 

a parte mais complicada foi mesmo empinar as manobras de direção. mas às tantas lá começaram a surgir com naturalidade, sem precisar de pensar muito na mecânica da coisa. queres virar? então enfia a pagaia na água com a face invertida e empurra-a em sentido contrario. done, carry on.

 

duas horas depois de ter saltado para cima daquilo já dominava a remada e não tinha grandes problemas de equilíbrio... não ter caído ao mar uma única vez foi um feito verdadeiramente épico para a minha pessoa :D

largò hipstergram!

 

fiquei fã. aquilo é MESMO FIXE, muito melhor que canoagem!  
tou maluca para voltar a pegar numa prancha daquelas outra vez. entretanto meti-me a ver videos no iútube e quero experimentar algumas técnicas que apanhei. also, estou a considerar assaltar um banco para comprar o meu próprio equipamento muahaha who’s in?

'Le me

tem idade suficiente para ter juízo, embora nem sempre pareça. algarvia desertora, plantou-se algures na capital, e vive há uma eternidade com um gajo que conheceu pelo mIRC.

no início da vida adulta foi possuída pelo espírito da internet e entregou-lhe o corpo a alma de mão beijada. é geek até à raiz do último cabelo e orgulha-se disso.

offline gosta muito de passear por aí, tirar fotografias, ver séries e filmes, e (sempre que a preguiça não a impede) gosta praticar exercício físico.

mantém uma pequena bucket list de coisas que gostava de fazer nos entretantos.

'Le liwl

era uma vez um blog cor-de-rosa que nasceu na manhã de 16 de janeiro, no longínquo ano de 2003, numa altura em que os blogs eram apenas registos pessoais, sem pretensões de coisa alguma. e assim se tem mantido.

muitas são as fases pelas quais tem passado, ao sabor dos humores da sua autora. para os mais curiosos, aqui ficam screenshots das versões anteriores:
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